Cândido Gonçalves (professor)
Mas pior que as asneiras que se cometeram no passado, a actual Presidente da Câmara municipal continua a cometer as mesmas asneiras e erros no presente, sem perceber que a politica de urbanismo para Felgueiras tem que mudar totalmente. Por exemplo, alguém compreende que a nossa autarquia tenha gasto milhões de euros em infraestruturas no designado Parque Industrial de Várzea para, neste momento, estar completamente abandonado e sem qualquer utilidade, quando naquele local podia muito bem estar aquilo que, neste momento, a nossa cidade mais precisa, que é um parque natural? Do meu ponto de vista não há melhor local para o parque natural da cidade que não seja toda aquela mancha verde que vai desde a zona escolar, prologando-se ao longo da variante, até Várzea, incluindo, naturalmente o dito “Parque industrial de Várzea” . É um vale lindíssimo que só pode ser aproveitado para dar mais qualidade de vida à cidade de Felgueiras e aos felgueirenses, pena é que alguns políticos queiram contrariar aquilo que a natureza nos dá. Quero com isto dizer que o projectado Parque Industrial de Várzea só pode ser um equivoco de alguém que esta desajustado da realidade. Insistir na ideia de transformar uma zona verde, tão bonita que se encontra no coração da cidade, num parque industrial é uma asneira de todo o tamanho. Felgueiras tem outros espaços e outros locais mais indicados para construir pavilhões industriais.
Quando coloco o problema do urbanismo e da requalificação como prioridade política para Felgueiras, pode parecer uma questão de pouca importância, mas a verdade é que todos os grandes autarcas estão a colocar nos seus programas eleitorais o tema da requalificação urbana como uma prioridade política. No caso de Felgueiras a situação torna-se ainda mais premente e de grande alcance. Por um lado, o fenómeno do tempo livre e lazer, que até há pouco tempo parecia não ter significado em Felgueiras, tornou-se cada vez mais evidente e com grande amplitude. São várias as pessoas, adultos, jovens e idosos que sentem necessidade de fazer as suas caminhadas, corridas, ou simplesmente passear pelas ruas da nossa cidade; uns por razões de saúde, outros pelo culto do exercício fisico ou ainda por razões de competição. Por outro lado, estou convencido que uma requalificação séria e profunda do nosso espaço urbano pode cativar mais pessoas para viverem na cidade e, consequentemente, maior dinamização do comércio, indústria, cultura e desporto. Este tema não tem sido muito falado na campanha eleitoral que está a decorrer, não sei se por falta de sensibilidade ou por uma questão de estratégia dos candidatos, mas se verificar uma mudança de cor politica na Câmara municipal, como tudo indica que vai acontecer, o tema do urbanismo e da requalificação urbana tem que ser, inquestionavelmente, uma prioridade política do novo Presidente.
Com certeza que há vários problemas que afectam a vida diária das pessoas por razões diversas, mas o problema mais grave que afecta Felgueiras, enquanto comunidade, é a falta de planeamento e ordenamento urbanístico. Em Felgueiras, durante muitas décadas construí-se onde quis e como se quis. O resultado é uma cidade desorganizada pouco atractiva em termos estéticos e pouco amiga das pessoas. A ausência de uma política de urbanismo a sério trouxe um conjunto de problemas concretos que são visíveis e facilmente identificáveis: a) falta de equilíbrio e harmonia arquitectónica na construção. Existem vários casos em que a habitação em propriedade horizontal (5 ou 6 andares) abafa, literalmente, a habitação unifamiliar (rés-do-chão e 1º andar); b) zonas habitacionais coabitam com estabelecimentos indústrias, com riscos evidentes para a população residente; c) o panorama de habitação degradada e casas devolutas, no centro da cidade, é uma coisa que assusta e fere a vista de qualquer cidadão; d) as ruas da cidade, algumas sem passeios e cheias de barreiras físicas que dificultam a mobilidade das pessoas; e) a ausência espaços públicos, qualificados, para as pessoas desfrutar do passeio, do convívio e do lazer; etc.
Mas pior que as asneiras que se cometeram no passado, a actual Presidente da Câmara municipal continua a cometer as mesmas asneiras e erros no presente, sem perceber que a politica de urbanismo para Felgueiras tem que mudar totalmente. Por exemplo, alguém compreende que a nossa autarquia tenha gasto milhões de euros em infraestruturas no designado Parque Industrial de Várzea para, neste momento, estar completamente abandonado e sem qualquer utilidade, quando naquele local podia muito bem estar aquilo que, neste momento, a nossa cidade mais precisa, que é um parque natural? Do meu ponto de vista não há melhor local para o parque natural da cidade que não seja toda aquela mancha verde que vai desde a zona escolar, prologando-se ao longo da variante, até Várzea, incluindo, naturalmente o dito “Parque industrial de Várzea” . É um vale lindíssimo que só pode ser aproveitado para dar mais qualidade de vida à cidade de Felgueiras e aos felgueirenses, pena é que alguns políticos queiram contrariar aquilo que a natureza nos dá. Quero com isto dizer que o projectado Parque Industrial de Várzea só pode ser um equivoco de alguém que esta desajustado da realidade. Insistir na ideia de transformar uma zona verde, tão bonita que se encontra no coração da cidade, num parque industrial é uma asneira de todo o tamanho. Felgueiras tem outros espaços e outros locais mais indicados para construir pavilhões industriais.
Quando coloco o problema do urbanismo e da requalificação como prioridade política para Felgueiras, pode parecer uma questão de pouca importância, mas a verdade é que todos os grandes autarcas estão a colocar nos seus programas eleitorais o tema da requalificação urbana como uma prioridade política. No caso de Felgueiras a situação torna-se ainda mais premente e de grande alcance. Por um lado, o fenómeno do tempo livre e lazer, que até há pouco tempo parecia não ter significado em Felgueiras, tornou-se cada vez mais evidente e com grande amplitude. São várias as pessoas, adultos, jovens e idosos que sentem necessidade de fazer as suas caminhadas, corridas, ou simplesmente passear pelas ruas da nossa cidade; uns por razões de saúde, outros pelo culto do exercício fisico ou ainda por razões de competição. Por outro lado, estou convencido que uma requalificação séria e profunda do nosso espaço urbano pode cativar mais pessoas para viverem na cidade e, consequentemente, maior dinamização do comércio, indústria, cultura e desporto. Este tema não tem sido muito falado na campanha eleitoral que está a decorrer, não sei se por falta de sensibilidade ou por uma questão de estratégia dos candidatos, mas se verificar uma mudança de cor politica na Câmara municipal, como tudo indica que vai acontecer, o tema do urbanismo e da requalificação urbana tem que ser, inquestionavelmente, uma prioridade política do novo Presidente.