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Amanhã, a Assembleia Municipal de Felgueiras vai discutir e votar a proposta da Câmara, liderada por Fátima Felgueiras, para que seja autorizada a participação da autarquia numa sociedade anónima (SA) de âmbito municipal, com participação privados (em vez de uma empresa do município), com a finalidade de gerir o ordenamento da futura zona empresarial de Várzea. A sociedade será denominada PTT - Parque Tecnológico do Tâmega, SA e, se for autorizada, integrará accionistas como a Mota-Engil, a Martinfer e o Finibanco.
O movimento "Sempre Presente" (SP), de Fátima Felgueiras, argumenta que esta sociedade anónima implicará a participação financeira da Câmara. "O Município não poderá, em caso algum, ser responsabilizado por dívidas, empréstimos ou quaisquer outras obrigações ou deveres assumidos ou imputados à sociedade", lê-se na proposta.
Os vereadores do PSD, Caldas Afonso e Luís Lima, não obstante o partido estar renitente em relação aos benefícios práticos da sociedade, votaram favoravelmente a proposta, alegando que a medida atrairá investimentos e que será uma forma de reduzir o desemprego no concelho.
O único vereador do PS, José Campos, votou contra, enumerando, em declaração de voto, uma série de insuficiências. "Como é possível criar uma SA com os objectivos preconizados apenas com um capital social de 50 mil euros?", questiona.
O socialista critica o facto denão ter sido revelada a participação de empresários locais, "não obstante ter sido mencionada a existência de uma lista", portanto, "mantida em algum secretismo".
Os deputados municipais, Fernando Sampaio, do PS, e Eduardo Teixeira, do PSD, dizem que estão a estudar a proposta e que ainda não decidiram sobre a indicação de voto a dar aos seus respectivos grupos.
