n.º 2 na lista do PS à
Assembleia Municipal
É preocupante o sentimento e as opiniões que as pessoas vão revelando sobre o estado da liberdade e da democracia.
Frases como «temos medo de ser perseguidos pelo actual executivo municipal», ou «medo e perseguição instalada por parte da(o) actual presidente», são sinais do enfraquecimento da democracia e sintoma de que os ideais e os valores foram marginalizados na vida política.
Este é um fenómeno a merecer uma reflexão profunda, porque ele não é mais do que o fruto do descrédito em que muitos políticos caíram e das injustiças que povoam a sociedade portuguesa, e em particular o nosso concelho.
E, também, pelo analfabetismo-político que grassa entre um número elevado de personagens que estão em cena e procuram transformar o palco da sua actuação em pequenos reinos, buscando a coroação com práticas sem nexo, despovoadas de humanismo e, acima de tudo, de uma coisa que caiu em desuso, a falta do bom-senso. São os pequenos ditadores.
Com o aproximar das eleições autárquicas são evidentes as manipulações, as jogadas de bastidores, os condicionalismos, as afrontas e as ameaças. Na tentativa de manter o poder, usa-se e promete-se tudo, gerando mal-estar, intriga e desilusão nas pessoas. A democracia está encurralada. E são alguns políticos que geram esse mal-estar.
A máquina governativa, aqueles que estão instalados no poder, instrumentalizam indivíduos fracos, desprovidos de princípios éticos e sem respeito por si próprio, que se disponibilizam para pregar aqui e acolá, prometendo obras que jamais serão realizadas, a troco de um apoio ou de uma declaração pública. São estes novos “pastores” que devem ser evitados, a quem não se deve dar ouvidos! Não têm nada para oferecer, muito menos para dar, e prometem, apenas, aquilo que lhes pediram para prometer, não vinculando a promessa ao autor na mesma, ou seja a dita promessa nunca poderá ser exigida a quem de direito tem competências para a executar.
Ciclicamente Felgueiras lá vai ganhando novos epítetos. Certos chavões são criados para vender a imagem de Felgueiras aos felgueirenses. Já fomos Capital do Calçado, Terra de Campeões e hoje somos Capital da Natação. Que provincianismo! Que boçalidade! Um concelho com apenas uma piscina onde se pode treinar, competir e realizar provas desportivas, não tem condições para se apresentar como a Capital da Natação. Até aqui se vê o delírio e a arrogância de quem governa Felgueiras. Nem mesmo a recente inaugurada piscina de Idães transforma Felgueiras na Capital da Natação. E como também já bem sendo usual a inauguração desta infra-estrutura foi transformada numa iniciativa comicieira do Movimento Sempre Presente.
A recente inaugurada piscina de Idães fica marcada por duas situações que devem merecer reflexão. Primeiro pelo facto de o FOCA – Clube de Natação de Felgueiras ter condescendido a esta iniciativa de campanha eleitoral, sem garantir transporte para os atletas, foram os pais que levaram os filhos à piscina em Idães, o respeito pela sua actuação e participação e acima de tudo não garantiram que a integridade física dos atletas estivesse salvaguardada. As instituições do concelho não se devem imiscuir nas iniciativas de campanha, nem participar em acções que ponham em causa os interesses e a idoneidade da própria instituição. Os dirigentes do clube devem recordar as promessas não cumpridas antes de pactuarem neste tipo de iniciativas. Já se esqueceram do selo? Se estávamos perante uma iniciativa camarária então porque razão não foi o autocarro municipal a transportar os atletas do clube? O segundo facto que marca esta iniciativa prende-se com a alteração do projecto. Lamentavelmente o Presidente de Junta de Idães, sabe-se lá porque razão, permitiu a troca de um projecto digno, eloquente e vencedor de prémios internacionais por um projecto que mais não é que uma roulotte, onde não se pode realizar provas desportivas, e que assim será convertida em mais uma infra-estrutura para consumo interno. Não sei o que se ganhou, e quem ganhou, com esta troca, mas quem perdeu foi a freguesia Idães e o concelho Felgueiras.
E já que falamos em desporto e em política desportiva seria imperioso que na zona desportiva de Felgueiras fossem construídos os WC e os bares de apoio a infra-estruturas públicas conforme a lei recomenda e obriga. Quando a Câmara Municipal, promotora do projecto, não cumpre a lei, como pode exigir que os seus munícipes sejam cumpridores das leis por si criadas? É também por estas pequenas coisas que precisamos de uma mudança. Conforme se verifica este poder está caduco e a descambar para atitudes autistas e narcisistas.
Frases como «temos medo de ser perseguidos pelo actual executivo municipal», ou «medo e perseguição instalada por parte da(o) actual presidente», são sinais do enfraquecimento da democracia e sintoma de que os ideais e os valores foram marginalizados na vida política.
Este é um fenómeno a merecer uma reflexão profunda, porque ele não é mais do que o fruto do descrédito em que muitos políticos caíram e das injustiças que povoam a sociedade portuguesa, e em particular o nosso concelho.
E, também, pelo analfabetismo-político que grassa entre um número elevado de personagens que estão em cena e procuram transformar o palco da sua actuação em pequenos reinos, buscando a coroação com práticas sem nexo, despovoadas de humanismo e, acima de tudo, de uma coisa que caiu em desuso, a falta do bom-senso. São os pequenos ditadores.
Com o aproximar das eleições autárquicas são evidentes as manipulações, as jogadas de bastidores, os condicionalismos, as afrontas e as ameaças. Na tentativa de manter o poder, usa-se e promete-se tudo, gerando mal-estar, intriga e desilusão nas pessoas. A democracia está encurralada. E são alguns políticos que geram esse mal-estar.
A máquina governativa, aqueles que estão instalados no poder, instrumentalizam indivíduos fracos, desprovidos de princípios éticos e sem respeito por si próprio, que se disponibilizam para pregar aqui e acolá, prometendo obras que jamais serão realizadas, a troco de um apoio ou de uma declaração pública. São estes novos “pastores” que devem ser evitados, a quem não se deve dar ouvidos! Não têm nada para oferecer, muito menos para dar, e prometem, apenas, aquilo que lhes pediram para prometer, não vinculando a promessa ao autor na mesma, ou seja a dita promessa nunca poderá ser exigida a quem de direito tem competências para a executar.
Ciclicamente Felgueiras lá vai ganhando novos epítetos. Certos chavões são criados para vender a imagem de Felgueiras aos felgueirenses. Já fomos Capital do Calçado, Terra de Campeões e hoje somos Capital da Natação. Que provincianismo! Que boçalidade! Um concelho com apenas uma piscina onde se pode treinar, competir e realizar provas desportivas, não tem condições para se apresentar como a Capital da Natação. Até aqui se vê o delírio e a arrogância de quem governa Felgueiras. Nem mesmo a recente inaugurada piscina de Idães transforma Felgueiras na Capital da Natação. E como também já bem sendo usual a inauguração desta infra-estrutura foi transformada numa iniciativa comicieira do Movimento Sempre Presente.
A recente inaugurada piscina de Idães fica marcada por duas situações que devem merecer reflexão. Primeiro pelo facto de o FOCA – Clube de Natação de Felgueiras ter condescendido a esta iniciativa de campanha eleitoral, sem garantir transporte para os atletas, foram os pais que levaram os filhos à piscina em Idães, o respeito pela sua actuação e participação e acima de tudo não garantiram que a integridade física dos atletas estivesse salvaguardada. As instituições do concelho não se devem imiscuir nas iniciativas de campanha, nem participar em acções que ponham em causa os interesses e a idoneidade da própria instituição. Os dirigentes do clube devem recordar as promessas não cumpridas antes de pactuarem neste tipo de iniciativas. Já se esqueceram do selo? Se estávamos perante uma iniciativa camarária então porque razão não foi o autocarro municipal a transportar os atletas do clube? O segundo facto que marca esta iniciativa prende-se com a alteração do projecto. Lamentavelmente o Presidente de Junta de Idães, sabe-se lá porque razão, permitiu a troca de um projecto digno, eloquente e vencedor de prémios internacionais por um projecto que mais não é que uma roulotte, onde não se pode realizar provas desportivas, e que assim será convertida em mais uma infra-estrutura para consumo interno. Não sei o que se ganhou, e quem ganhou, com esta troca, mas quem perdeu foi a freguesia Idães e o concelho Felgueiras.
E já que falamos em desporto e em política desportiva seria imperioso que na zona desportiva de Felgueiras fossem construídos os WC e os bares de apoio a infra-estruturas públicas conforme a lei recomenda e obriga. Quando a Câmara Municipal, promotora do projecto, não cumpre a lei, como pode exigir que os seus munícipes sejam cumpridores das leis por si criadas? É também por estas pequenas coisas que precisamos de uma mudança. Conforme se verifica este poder está caduco e a descambar para atitudes autistas e narcisistas.