Horácio Reis durante a campanha eleitoral de 2005
Horácio Reis foi o principal mentor do regresso de Fátima Felgueiras do Brasil, em 2005, num acto mediático bem premeditado, principalmente para efeitos de sobrivência política da autarca. Mas o feito de Reis jamais será compensado...
Horácio, dentro do movimento SP, será sempre um “autarca a prazo”... Entrou para o Executivo, há quatro anos, já com a condição de “anjo caído". Porque Fátima Felgueiras, embora devendo-lhe o grande favor, teme-o; não confia politicamente no seu par; teme a capacidade deste homem nos bastidores da política e da sua legítima ambição de ascender a presidente da Câmara. A prova disso é que o mantém em 3.º lugar na lista, nestas eleições, e mantém-no a todo o custo, só para evitar dissabores.... Enquanto isso, um jovem, Bruno Carvalho, passa de n.º 4 para n.º 2 da lista – candidato a vice-presidente da Câmara e a vereador da Educação e da Cultura. Em comparação com Reis, Bruno não tem currículo nem percurso de vida...
Horácio Reis é um homem de negócio, que estudou Direito, logo é um valor em potência, mas, no SP, jamais terá a oportunidade de mostrar o que vale. Figura silenciosa mas algo perspicaz nos bastidores, iniciou a sua carreira política na Assembleia Municipal, pelo PS, da qual sempre desejou dar um salto retumbante para o Executivo, mas, tal como no anúncio na TV dos Danoninhos, sobra-lhe sempre aquele espaço (em falso) para se agarrar ao varão – no caso, ao varão do poder municipal. Por falta de confiança política à mistura com a sua falta de coragem para "artista de cartzaz". Corre o filme de longa metragem, mas Horácio jamais sairá do papel de actor secundário.
Antes da escolha de José Campos para candidato do PS às eleições de 2005 – em Janeiro desse ano, entre militantes e autarcas socialistas –, Reis tudo fez para se perfilar ele como o candidato do partido. Arregimentou dezenas de militantes do PS para a sua causa pessoal, tentou criar uma Secção do partido na Lixa, arranjou uma sede naquela cidade… mas, por fim, não se quis sujeitar ao veredicto interno para a escolha do candidato. É esta a fragilidade de Reis, o seu “calcanhar de Aquiles”: é incapaz de subir a um palco e falar às multidões. O que Fátima tem a mais em matéria de eloquência para as as massas, Reis tem a menos.
Horácio Reis é uma figura de porcelana, uma peça de arte barroca, que precisa de quem lhe dê a mão para subir os patamares na política. Por si só, vai jogando nos bastidores à espera de uma “varinha mágica” que o coloque no poder. Exemplo disso é que, quando não quis sujeitar-se à referida eleição interna do PS e Campos acabou por ser o escolhido, só viu uma solução: trazer Fátima Felgueiras de volta, “vingando-se”, assim, politicamente do seu adversário partidário, José Campos. Veja-se como o militante socialista perdia assim a escolha, a favor de uma figura carismática e desinibida no partido, apesar de independente. E veja-se também: não foi Fátima que seguiu Horácio, politicamente falando; o segundo é que aproveitou o comboio da máquina eleitoral e do mediatismo premeditado. Mesmo não sendo cabeça-de-lista do SP, Reis foi o membro do movimento que mais trabalhou na luta eleitoral, tal como este ano: mesmo contra a vontade, é o trabalhador extraordinário na dinâmica do movimento (por exemplo, foi quem se lembrou da tenda de campanha no jardim municipal, à boa maneira americana).
Projecto da zona empresarial de Várzea
acabou numa troca de terrenos
"Agora nunca é tarde... para acordar", de Pedro Barroso
Horácio Reis foi o principal mentor do regresso de Fátima Felgueiras do Brasil, em 2005, num acto mediático bem premeditado, principalmente para efeitos de sobrivência política da autarca. Mas o feito de Reis jamais será compensado...
Horácio, dentro do movimento SP, será sempre um “autarca a prazo”... Entrou para o Executivo, há quatro anos, já com a condição de “anjo caído". Porque Fátima Felgueiras, embora devendo-lhe o grande favor, teme-o; não confia politicamente no seu par; teme a capacidade deste homem nos bastidores da política e da sua legítima ambição de ascender a presidente da Câmara. A prova disso é que o mantém em 3.º lugar na lista, nestas eleições, e mantém-no a todo o custo, só para evitar dissabores.... Enquanto isso, um jovem, Bruno Carvalho, passa de n.º 4 para n.º 2 da lista – candidato a vice-presidente da Câmara e a vereador da Educação e da Cultura. Em comparação com Reis, Bruno não tem currículo nem percurso de vida...
Horácio Reis é um homem de negócio, que estudou Direito, logo é um valor em potência, mas, no SP, jamais terá a oportunidade de mostrar o que vale. Figura silenciosa mas algo perspicaz nos bastidores, iniciou a sua carreira política na Assembleia Municipal, pelo PS, da qual sempre desejou dar um salto retumbante para o Executivo, mas, tal como no anúncio na TV dos Danoninhos, sobra-lhe sempre aquele espaço (em falso) para se agarrar ao varão – no caso, ao varão do poder municipal. Por falta de confiança política à mistura com a sua falta de coragem para "artista de cartzaz". Corre o filme de longa metragem, mas Horácio jamais sairá do papel de actor secundário.
Antes da escolha de José Campos para candidato do PS às eleições de 2005 – em Janeiro desse ano, entre militantes e autarcas socialistas –, Reis tudo fez para se perfilar ele como o candidato do partido. Arregimentou dezenas de militantes do PS para a sua causa pessoal, tentou criar uma Secção do partido na Lixa, arranjou uma sede naquela cidade… mas, por fim, não se quis sujeitar ao veredicto interno para a escolha do candidato. É esta a fragilidade de Reis, o seu “calcanhar de Aquiles”: é incapaz de subir a um palco e falar às multidões. O que Fátima tem a mais em matéria de eloquência para as as massas, Reis tem a menos.
Horácio Reis é uma figura de porcelana, uma peça de arte barroca, que precisa de quem lhe dê a mão para subir os patamares na política. Por si só, vai jogando nos bastidores à espera de uma “varinha mágica” que o coloque no poder. Exemplo disso é que, quando não quis sujeitar-se à referida eleição interna do PS e Campos acabou por ser o escolhido, só viu uma solução: trazer Fátima Felgueiras de volta, “vingando-se”, assim, politicamente do seu adversário partidário, José Campos. Veja-se como o militante socialista perdia assim a escolha, a favor de uma figura carismática e desinibida no partido, apesar de independente. E veja-se também: não foi Fátima que seguiu Horácio, politicamente falando; o segundo é que aproveitou o comboio da máquina eleitoral e do mediatismo premeditado. Mesmo não sendo cabeça-de-lista do SP, Reis foi o membro do movimento que mais trabalhou na luta eleitoral, tal como este ano: mesmo contra a vontade, é o trabalhador extraordinário na dinâmica do movimento (por exemplo, foi quem se lembrou da tenda de campanha no jardim municipal, à boa maneira americana).
Projecto da zona empresarial de Várzea
acabou numa troca de terrenos
Na verdade, Horácio será sempre um subordinado da figura tutelar do movimento SP, Fátima Felgueiras… E, como dissemos, sendo um valor em potência, acaba por não poder fazer nada, coarctado e sem autonomia política. O SP não é mais do que a própria Fátima Felgueiras. Veja-se: Reis, na qualidade de vereador, anunciou projectos megalómanos para a indústria local, desdobrou-se em contactos para a criação de uma zona empresarial, a de Várzea… E o que se fez nesse capítulo? Nada! Completamente nada! Tudo acabou numa troca de terrenos…
Horácio terá a esperança de em 2013 poder ascender à presidência da Câmara, se agora o SP vencer as eleições, dado que Fátima Felgueiras nesse ano não poderá concorrer à recondução do mandato. Pois bem, Reis pode estar certo do seguinte: Fátima Felgueiras, até pode ser a católica devota que gosta de demonstrar (se é que o é no seu íntimo!), mas, pelo menos, a nível político não tem capacidade para perdoar seja a quem for, mesmo àqueles que, nunca a tendo contestado, um dia, sonharam poder ocupar o seu lugar... em seu nome ou na sua vez. Horácio pode ter certeza disso. É que a edil, com os seus poderes de adivinhação política, irá tentar condicionar a seu bel prazer as condições e circunstâncias eleitorais em 2013, através do SP ou… de um partido que a venha albergar como a matriarca da vida política local. Podem estar certos disso!...
Daqui a quatro anos, Horácio estará perto do meio século de vida. Seria melhor que não ficasse tanto tempo à espera para, depois, sair de mãos vazias… Em 2013, Reis acumulará já oito anos "perdidos" de vida nestas andanças... E sem proveito, quer para si, quer para a comunidade.
O trabalho, a leitura, a música, o desporto são tão essenciais à vida do ser humano. Portanto, dedicamos ao n.º 3 da lista do SP o vídeo em anexo, que contém uma linda canção, um lindo poema, de Pedro Barroso, intitulado: “Agora nunca é tarde demais… para acordar”. Que belo incentivo para mudar de vida!