Os Hoje, um projecto pop português liderado pelo músico Nuno Gonçalves (The Gift), apresentaram, no final de Abril, um álbum que revisita fados interpretados por Amália Rodrigues à luz da sonoridade pop.
Nuno Gonçalves assina a escolha do alinhamento, os arranjos e a direcção musical do grupo, que inclui Sónia Tavares, vocalista dos The Gift, Fernando Ribeiro, líder do grupo metal Moonspell, e Paulo Praça (ex-Turbo Junkie e Plaza).
Intitulado «Amália Hoje», o álbum terá nove fados imortalizados por Amália Rodrigues, publicados a 27 de Abril passado pela La Folie e Valentim de Carvalho Multimédia, no ano em que se completa uma década da morte da cantora.
Nuno Gonçalves refe que o convite para este projecto surgiu há cerca de um ano por parte da Valentim de Carvalho e que lhe foi dada total liberdade para escolher os fados «a partir de um catálogo muito respeitado».
Mesmo em reverência à obra de Amália Rodrigues, Nuno Gonçalves defendeu que «é redutor falar apenas em fado, tocado com duas guitarras e um xaile negro», quando se fala da maior das fadistas.
O projecto, que o músico define como «uma pedrada no charco», pretende mostrar que Amália Rodrigues foi uma artista pop como Portugal não voltou a ter mais.
Para esta homenagem, Nuno Gonçalves deixou de fora a guitarra portuguesa e deu sangue novo ao repertório da fadista, recorrendo à guitarra eléctrica, bateria, programações, sintetizadores e a uma formação de orquestra.
O alinhamento do disco reflecte «uma escolha pessoal dos fados de Amália e ao mesmo tempo uma escolha que não fosse óbvia».
«Escolhi composições que tivessem espaço para crescer e que tivessem muita pop em si», refere.
Sobre as vozes escolhidas, Nuno Gonçalves explica que Sónia Tavares, Paulo Praça e Fernando Ribeiro se complementavam no objectivo de evidenciar segurança a cantar, respeito pelas letras e uma interpretação que soasse genuinamente portuguesa.
O primeiro single a retirar do álbum será «Gaivota», com poema de Alexandre O´Neill e música de Alain Oulman, na voz de Sónia Tavares.
Fernando Ribeiro interpreta «Formiga Bossa Nova», também de O´Neill e Alain Oulman, e «Grito», poema de Amália Rodrigues musicado por Carlos Gonçalves.
Paulo Praça interpretou «Nome de rua», de David Mourão-Ferreira e Alain Oulman.
«Amália hoje» é descrito por Nuno Gonçalves como «um disco épico, muito orgânico, mas pesado em termos de produção», já que contou com gravações em Londres com a London Session Orchestra e foi misturado em Dublin e Madrid.
O músico acredita que o álbum tem potencialidade para ser editado também no estrangeiro e pode sobreviver à existência do próprio grupo, criado de propósito para este projecto editorial.
Nuno Gonçalves não descartou ainda a hipótese do álbum ser transposto para o palco.
Nuno Gonçalves assina a escolha do alinhamento, os arranjos e a direcção musical do grupo, que inclui Sónia Tavares, vocalista dos The Gift, Fernando Ribeiro, líder do grupo metal Moonspell, e Paulo Praça (ex-Turbo Junkie e Plaza).
Intitulado «Amália Hoje», o álbum terá nove fados imortalizados por Amália Rodrigues, publicados a 27 de Abril passado pela La Folie e Valentim de Carvalho Multimédia, no ano em que se completa uma década da morte da cantora.
Nuno Gonçalves refe que o convite para este projecto surgiu há cerca de um ano por parte da Valentim de Carvalho e que lhe foi dada total liberdade para escolher os fados «a partir de um catálogo muito respeitado».
Mesmo em reverência à obra de Amália Rodrigues, Nuno Gonçalves defendeu que «é redutor falar apenas em fado, tocado com duas guitarras e um xaile negro», quando se fala da maior das fadistas.
O projecto, que o músico define como «uma pedrada no charco», pretende mostrar que Amália Rodrigues foi uma artista pop como Portugal não voltou a ter mais.
Para esta homenagem, Nuno Gonçalves deixou de fora a guitarra portuguesa e deu sangue novo ao repertório da fadista, recorrendo à guitarra eléctrica, bateria, programações, sintetizadores e a uma formação de orquestra.
O alinhamento do disco reflecte «uma escolha pessoal dos fados de Amália e ao mesmo tempo uma escolha que não fosse óbvia».
«Escolhi composições que tivessem espaço para crescer e que tivessem muita pop em si», refere.
Sobre as vozes escolhidas, Nuno Gonçalves explica que Sónia Tavares, Paulo Praça e Fernando Ribeiro se complementavam no objectivo de evidenciar segurança a cantar, respeito pelas letras e uma interpretação que soasse genuinamente portuguesa.
O primeiro single a retirar do álbum será «Gaivota», com poema de Alexandre O´Neill e música de Alain Oulman, na voz de Sónia Tavares.
Fernando Ribeiro interpreta «Formiga Bossa Nova», também de O´Neill e Alain Oulman, e «Grito», poema de Amália Rodrigues musicado por Carlos Gonçalves.
Paulo Praça interpretou «Nome de rua», de David Mourão-Ferreira e Alain Oulman.
«Amália hoje» é descrito por Nuno Gonçalves como «um disco épico, muito orgânico, mas pesado em termos de produção», já que contou com gravações em Londres com a London Session Orchestra e foi misturado em Dublin e Madrid.
O músico acredita que o álbum tem potencialidade para ser editado também no estrangeiro e pode sobreviver à existência do próprio grupo, criado de propósito para este projecto editorial.
Nuno Gonçalves não descartou ainda a hipótese do álbum ser transposto para o palco.