Suvidur é um projecto que envolve entidades portuguesas e espanholas. Pretende efectuar a zonagem e ordenamento da vinha no Douro, bem como a elaboração de um manual de boas práticas em viticultura.
O projecto vai ser desenvolvido ao longo dos próximos dois anos. Custa cerca de um milhão e cem mil euros. Envolve o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), como chefe de fila, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto Tecnológico Agrário de Castela e Leão e a Universidade Politécnica de Madrid.
Paulo Osório, vice-presidente do IVDP, explicou ao JN que estas entidades vão começar por "agregar e partilhar muita da informação disponível sobre zonagem e cultura da vinha", tanto na Região Demarcada do Douro como nas Arribes del Duero, do lado espanhol.
O objectivo é melhorar a viticultura em ambas as regiões, mas de modo a, em Portugal, "preservar a paisagem cultural, evolutiva e viva do Alto Douro Vinhateiro", característica que sustenta o título de Património Mundial atribuído pela Unesco em 2001.
Paulo Osório explica ainda que o manual de boas práticas agrícolas que sair do projecto Suvidur "não vai ser impositivo". Será colocado à disposição das associações, cooperativas e técnicos, como um "instrumento de trabalho", com instruções e recomendações, baseado no "melhor conhecimento científico disponível" sobre a sustentabilidade da viticultura de encosta.
Será mais exaustivo que o actual Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do Alto Douro Vinhateiro, que já define "regras agronómicas de bom senso", algumas delas "bastante complicadas", nota Paulo Osório, porque têm a ver com todos os factores que influem na cultura da vinha.
O manual de boas práticas há-de funcionar, por isso, como uma "cábula" para os agricultores que vão renovar as suas vinhas. Por exemplo, que castas plantar, em que locais, com que sistemas de armação do terreno e em que sítios, se são patamares de um bardo, micro-patamares ou vinha ao alto. Em suma, o que é preciso fazer para plantar uma vinha, desde o início até ao fim, perseguindo um objectivo final: "Ter o melhor equilíbrio entre produção e qualidade das uvas, para ter os melhores vinhos do Mundo, sem colidir com a paisagem do Património Mundial", frisa vice-presidente do IVDP.
"Para além de não colidir deve acrescentar valor à paisagem vinhateira", opina o chefe da Estrutura da Missão do Douro, Ricardo Magalhães.
O projecto vai ser desenvolvido ao longo dos próximos dois anos. Custa cerca de um milhão e cem mil euros. Envolve o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), como chefe de fila, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto Tecnológico Agrário de Castela e Leão e a Universidade Politécnica de Madrid.
Paulo Osório, vice-presidente do IVDP, explicou ao JN que estas entidades vão começar por "agregar e partilhar muita da informação disponível sobre zonagem e cultura da vinha", tanto na Região Demarcada do Douro como nas Arribes del Duero, do lado espanhol.
O objectivo é melhorar a viticultura em ambas as regiões, mas de modo a, em Portugal, "preservar a paisagem cultural, evolutiva e viva do Alto Douro Vinhateiro", característica que sustenta o título de Património Mundial atribuído pela Unesco em 2001.
Paulo Osório explica ainda que o manual de boas práticas agrícolas que sair do projecto Suvidur "não vai ser impositivo". Será colocado à disposição das associações, cooperativas e técnicos, como um "instrumento de trabalho", com instruções e recomendações, baseado no "melhor conhecimento científico disponível" sobre a sustentabilidade da viticultura de encosta.
Será mais exaustivo que o actual Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do Alto Douro Vinhateiro, que já define "regras agronómicas de bom senso", algumas delas "bastante complicadas", nota Paulo Osório, porque têm a ver com todos os factores que influem na cultura da vinha.
O manual de boas práticas há-de funcionar, por isso, como uma "cábula" para os agricultores que vão renovar as suas vinhas. Por exemplo, que castas plantar, em que locais, com que sistemas de armação do terreno e em que sítios, se são patamares de um bardo, micro-patamares ou vinha ao alto. Em suma, o que é preciso fazer para plantar uma vinha, desde o início até ao fim, perseguindo um objectivo final: "Ter o melhor equilíbrio entre produção e qualidade das uvas, para ter os melhores vinhos do Mundo, sem colidir com a paisagem do Património Mundial", frisa vice-presidente do IVDP.
"Para além de não colidir deve acrescentar valor à paisagem vinhateira", opina o chefe da Estrutura da Missão do Douro, Ricardo Magalhães.
Jornal de Notícias, de hoje