quarta-feira, julho 18, 2007

Homem de Felgueiras encontrado morto em Braga com sinais de violência (Texto e foto JN, clique aqui)








A Polícia Judiciária está a investigar a morte de um homem de 31 anos, que residia em Felgueiras e cujo cadáver foi encontrado, na manhã do passado domingo, na freguesia de Gondizalves, no concelho de Braga.










Os elementos para já recolhidos pelas autoridades apontam para a forte possibilidade de ter-se tratado de um homicídio, provavelmente na sequência de um ajuste de contas. O rosto do cadáver apresenta sinais evidentes de violência. Depois de uma primeira observação médica, não foram encontradas balas no corpo, apurou o JN.












A vítima encontrava-se de barriga para baixo, num coberto de palha, à margem da estrada que liga Braga a Barcelos. Foi o dono da propriedade quem alertou a PJ de Braga, pelas 8 horas da manhã. As autoridades acreditam que o corpo se encontrava ali há poucas horas, pelo que o homem terá sido levado já sem vida para aquele local.









Gaspar Teixeira de Magalhães, sapateiro, casado e com uma filha menor, foi dado como desaparecido durante a tarde de sábado, tendo a família alertado a GNR local. Segundo um familiar, a PJ terá começado a investigar ainda antes do aparecimento do cadáver. É que o carro da vítima fora encontrado, na noite de sábado, todo destruído pelas chamas nos arredores da cidade de Felgueiras, num terreno junto à variante da EN 101. Presume-se que tenha sido uma forma de eliminar provas do crime.












Gaspar Magalhães era natural da freguesia de Torrados, mas residia na de Pombeiro, no lugar do Carregal de Cima. Saiu de casa pelas 14 horas e nunca mais voltou.












Segundo fonte policial, o homem ainda terá sido visto em Torrados, por volta das 18 horas, no seu carro , um Golf de cor azul, acompanhado por três indivíduos. A mesma fonte refere que não era a vítima quem ia a conduzir, pelo que poderá afigurar-se, já nessa altura, uma situação de rapto.










O JN tentou ouvir a esposa, mas esta não se mostrou disponível para prestar esclarecimentos. Um vizinho, que preferiu manter o anonimato, disse não compreender os motivos para o um possível homicídio e que Gaspar Magalhães tinha assinado um contrato para ir trabalhar para a Suíça já na próxima segunda-feira, país onde passaria a viver com a família.