Pedro Carvalho, advogado de defesa:
“O tribunal baseou-se em convicções e apenas em relação ao depoimento da vítima, indirecto, o que não produz prova suficiente. Na minha opinião, esta decisão peca por falta de fundamentação. Fez-se eco de algo que não é concreto; acho a prova muita vazia. Portanto, vou recorrer da sentença”
Ferreira de Cima, advogado de acusação:
“É uma decisão justa e equilibrada. O testemunho da vítima foi valorado, porque, nessas circunstâncias, surge espontâneo e verdadeiro. Além disso, há elementos periciais que o tribunal considerou. Apesar de se ter remetido ao silêncio, na perícia psiquiátrica que requereu, o arguido falou, e esse depoimento também valeu como prova”.