segunda-feira, junho 18, 2007

Humor: Freitas - o Silas do "saco azul"

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- Tou?... Tá lá?... É o Freitas?...





- Sou! Diz lá! Mas rápido! Se não acuso-te de me estares a pressionar ao telefone.





- Então, foste dizer ao juiz que eu te queria meter no “Opus Dei” a troco do silêncio sobre o “saco azul”?!





- E não foi verdade, Lopes? Não foi isso que me tentaste impingir, em 2000?





- Como é que eu podia prometer uma coisa dessas se tu não vais à missa, nem sequer sabes rezar e até eras capaz de fumar nos retiros?! Mentiroso!








- E tu rezas, Lopes? … Ah!... Ah!... Ah!...








- Quando era esquerdista passei a esquecer-me de algumas orações. Agora, quando não sei, abro e fecho a boca e todos acreditam que até rezo com muita fé.








- Diz-me uma coisa, Lopes! Há dias, vi o Zé com um lote de livros do Escrivá nas traseiras do carro. Será que vai para membro da tua "discreta organização"?












- Isto era escusado, Freitas. Nós os três éramos tão amigos e agora tudo parece o fim…










- Mas, afinal, qual a razão do teu telefonema, Lopes?








- Venho incumbir-te de uma missão (Isto do “saco azul” é como o Código Da Vinci). Ainda estás em tempo de eu te filiar na "organização discreta" a que pertenço, o “Opus Dei”. Não como membro casto e sem vícios. Quero-te incumbido de impedir que os juízes descubram a verdade. Nem que tenhas que matar o principal protagonista do filme, o Costa; nem que tenhas que morrer por essa causa. Tu és Silas, o monge albino do romance, que, em nome dos superiores interesses da Igreja e do "Opus Dei", tudo fez, até por actos violentos e mortais, para impedir a revelação da verdade histórica à Humanidade.