Foi uma tarde maravilhosa, a da do Dia da Liberdade na Vila da Longra, em Felgueiras!
A Casa do Povo abriu, nesse dia, a semana cultural “Viver em Liberdade”, recheada de iniciativas, que só terminam no dia 1 de Maio.
Pelas 16 horas, no Salão Nobre da Casa do Povo, foi inaugurada uma exposição (instalação) de Aurora Brochado inspirada na Guerra Colonial, acto ao qual aderiram muitas pessoas, entre as quais muitos jovens. Aurora Brochado é uma jovem de Felgueiras, licenciada em Artes Plásticas. Trata-se de uma instalação de arte contemporânea com serigrafias, litografias e em vinil. Vale a pena ir visitá-la!
Meia hora depois, assistiu-se a um espectáculo musical de grande qualidade, que foi um verdadeiro Tributo à Canção de Coimbra, evento que contou com meia casa, o que, para a direcção da Casa do Povo, foi um bom objectivo alcançado.
Cristiana Rodrigues iniciou o espectáculo ao declamar o texto “Rosas Vermelhas”, de Manuel Alegre, seguindo-se o grupo de fados e baladas da Casa do Povo da Longra. O grupo de estudantes da Escola Superior Tecnologia e Gestão de Felgueiras entrou de seguida, tendo interpretado temas de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Carlos Paredes.
Como figura de cartaz, o grupo “Memórias de Coimbra” enriqueceu muito o espectáculo, que, ao todo, durou três horas, com os presentes a não arredarem pé.
Foi, de facto, um Tributo à Canção de Coimbra. O grupo de antigos estudantes e cantores de Coimbra – Paulo Alão, Fernando Silva, Carlos Alberto Pereira, Adelino Miguel e Mário Gouveia – encantaram, tendo tocado cerca de 15 temas, de Edmundo de Bettencourt, temas da família Paredes – Gonçalo Paredes (avô), Artur Paredes (pai) e Carlos Paredes (filho) –, Luiz Goes, Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, entre outros.
Paulo Alão, um dos cinco elementos do grupo de fados, foi colega e amigo de Adriano e José Afonso, tendo-os acompanhado em espectáculos e gravado até com eles temas musicais. No espectáculo, emocionou-se ao falar destes seus dois bons amigos.