domingo, abril 29, 2007

Exposição de Aurora Brochado muito visitada, na Casa do Povo da Longra | Encerra dia 1 de Maio
















































Uma parte do painel
























Outra parte do painel




















Alípio de Freitas, presidente da Associação José Afonso,





ao lado de Aurora Brochado, autora da exposição.




















Homenagem ao capitão Salgueiro Maia



















Marinheiro na Guerra Colonial
















Movimentações do MFA descritas em vinil

















José Quintela exalta Abril em poesia






















Gil Filipe, a representar "O Incorruptível"
















































Viver em Liberdade”, semana cultural levada a efeito pela Casa do Povo da Longra (CP Longra), entre o dia 25 de Abril e o próximo dia 1 de Maio, tem proporcionado à população um conjunto de eventos culturais de grande qualidade.










Na abertura, procedeu-se à inauguração da exposição de Aurora Brochado, inspirada na Guerra Colonial e no 25 de Abril. Estiveram muitas pessoas neste evento, nomeadamente jovens, que quiseram presenciar um trabalho algo inédito em Felgueiras, de arte contemporânea, que é uma instalação (exposição apropriada ao espaço) com serigrafias, litografias e vinil. Aurora mostrou, numa perspectiva pessoana, a sua visão sobre os acontecimentos de há três décadas. Nesse trabalho, quis prestar uma justa homenagem ao capitão de Abril Salgueiro Maia, utilizando, mais uma vez, a arte inovadora. No chão, lá se encontram, em vinil, dentro da mira de uma G-3, todos os momentos do golpe de Estado, desde o “Depois do Adeus” e a “Grândola, Vila Morena” até ao triunfo do MFA.









Ainda na tarde do dia 25, assistiu-se, na sala de espectáculos da CP Longra, a uma grande tarde musical, que foi um verdadeiro Tributo à Canção de Coimbra, em que cantaram o grupo de fados da CP Longra, o grupo de estudantes do ESTGF e o grupo “Memórias de Coimbra”, formado por antigos estudantes e cantores de Coimbra, como, por exemplo, Paulo Alão, que foi colega e amigo de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira. Para além de terem sido lembrados Zeca e Adriano, “Memórias de Coimbra” tocou e cantou Carlos Paredes e Luiz Goês, entre outros.









No sábado, dia 28, assistiu-se, no Salão Nobre da Casa, a um debate, com um riquíssimo painel de intervenientes: Jorge Ribeiro (romancista), Castro Guimarães (capitão de Abril), padre Mário de Oliveira (ex-capelão militar), Paulo Esperança (antigo activista estudantil), Alípio de Freitas (presidente da AJA), Aurora Brochado e Anquises de Carvalho (ADFA).










À noite, foi levada à cena uma grande peça de teatro, “O Incorruptível”, de Hélder Costa, do actor profissional Gil Filipe, que entusiasmo toda a plateia, no final posta a cantar. Antes da peça, José Quintela, figura conhecida do meio sindical, leu um poema alusivo ao 25 de Abril com a sua convicção de sempre.










Terça-feira encerra esta semana cultural. Está prevista uma sessão para crianças, denominada “Os meninos bons foram à guerra”, que conta com a participação do escritor Fausto Quintas. Seguir-se-á uma sessão de cinema.










“Viver em Liberdade” é realizado pela Casa do Povo da Longra e conta com a colaboração da Associação José Afonso (AJA, núcleo do norte), Associação 25 de Abril, Conservatório de Música de Felgueiras, Associação dos Deficientes das Forças Armadas e Cine-Clube de Guimarães.