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Ao 1.º classificado atribuímos o “PRÉMIO BRUCE LEE – O RACHA-FATISTAS!”
Eduardo Bragança assumiu a liderança do PS/Felgueiras em Março passado, numa lista oposicionista a Inácio Lemos, de quem, logo a seguir, veio a obter o apoio político na condução de uma nova filosofia para a Comissão Política Concelhia, nomeadamente no que respeita ao movimento “Sempre Presente”, sobre o qual logo pugnou pelo distanciamento político dos militantes socialistas em relação à formação fatista, quando tudo fazia crer que PS e SP iriam ser a mesma e a única coisa. Em virtude disso, pôs uma boa parte da bancada socialista na AM a votar conforme as orientações do partido. Os outros que se acautelem!...
Como tal, Bragança cometeu a proeza de desembaraçar os processos disciplinares com vista à expulsão de 10 militantes que concorreram nas listas do SP à Câmara e à Assembleia, bem como o levantado a Augusto Faria, que, como se sabe, foi nas listas do PSD à Junta de Idães.
De seguida, o PS, desagradado com a atitude de Rui Silva - que estava a substituir José Campos na vereação - acabou por lhe retirar a confiança política. Curiosamente, Rui Silva, em 1989, demitiu-se de líder da Concelhia devido ao facto de Júlio Faria o ter preterido nas listas do PS a favor de Fátima Felgueiras.
"O partido não se pode dar ao luxo
de perder mais dinossauros políticos"
O “caso Zeferino” foi outro assunto em que Eduardo Bragança se mostrou determinado, levando o autarca de Lagares a demitir-se da bancada do PS na AM.
Resta agora saber se a Concelhia socialista, na exigência da demarcação total dos eleitos do partido em relação ao SP, irá ser bem sucedida, ou não, até ao final do mandato. Se é verdade que a não separação das águas iria descaracterizar o PS em termos de autonomia política, o certo é que, por outro lado, o partido não se pode dar ao luxo de perder mais dinossauros políticos, como foi o caso do autarca de Lagares, independentemente das razões de cada um. Uma coisa é certa: a diplomacia não pode ficar de parte.