- Centro de Emprego de Felgueiras: 336.827 euros;
- Tribunal Judicial de Felgueiras: 350.000 euros;
- Escola EB 2,3 Felgueiras: 200.000 euros;
- Extensão de Saúde de Barrosas: 99.163 euros;
- Extensão de Saúde de Jugueiros: 262.072 euros;
Não obstante o montante global ascender a 1.591.902 euros, tal número não entusiasma os partido da Oposição – PS e PSD –, que alegam tratar-se de um “número ilusório”, porque as verbas inscritas para 2007 já constavam nos PIDDAC’s dos anos anteriores, dizem os dirigentes partidários.
Partido Socialista (PS) pergunta: "onde está, no PIDDAC, a variante a Felgueiras e a Escola de Pombeiro?"
Ouvido pelo DF, Eduardo Bragança, líder da Concelhia do PS/Felgueiras, comentou: “Tudo o que está no PIDDAC para 2007 é o mesmo que estava no PIDDAC do ano passado e no de há dois anos, com excepção da ampliação e requalificação da EB 2,3 Felgueiras, que nada têm a ver com a Câmara Municipal, tal como a construção do novo Tribunal; são obras dos respectivos ministérios”.
O líder socialista finaliza, perguntando: “Gostaria perguntar por que não consta a 2.ª e a 3.ª fases da variante a Felgueiras bem como a EB 2/3 de Pombeiro”.
Partido Social Democrata (PSD) fala em "financiamento virtual"
Eduardo Teixeira, vice-presidente do PSD/Felgueiras, também ouvido pelo DF, fez o seguinte comentário: “Trata-se apenas de um conjunto de intenções de obras públicas – um PIDDAC “dejá-vue” –, a que, depois, não é dada consequência prática. Ao mesmo tempo, as verbas inscritas mais não são do que montantes que vêm sendo acumulados em anos anteriores, não representando, portanto, qualquer novidade, ao contrário do que se possa fazer crer” .
Eduardo Teixeira prossegue: “Importante seria ver estas obras realizadas durante o ano 2007, mas, infelizmente, o financiamento das mesmas é sempre virtual. O concelho está farto de boas intenções”.
Teixeira conclui: “Que interessa constar esse montante total, se, posteriormente, o concelho não vai poder usufruir deles, já, actualmente, a Câmara Municipal não consegue fazer chegar a sua voz ao poder central, em virtude do descrédito político acusado pela maioria com assento no Executivo?”