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Iniciou a sua carreira há quase meio século – com 18 anos de idade, em 1959 (já lá vão, portanto, 47 anos!) –, mas a sua intervenção mantém-se, como sempre, actual e válida, num mundo onde todas as referências já foram questionadas, restando-nos apenas o sentimento de que os genes da Utopia hão-de fazer brotar valores renovados.
Joan Baez, que chegou a cantar Victor Jara – o cantor brutalmente torturado e assassinado pelos algozes ao serviço de Augusto Pinochet, no Chile –, com a sua bela voz de soprano e com a sua viola acústica, celebrizou (e celebriza ainda!) uma obra incomparável, no seu jeito folk tradicional e de canção de protesto, esta muito ácida em relação aos fabricantes de guerra e de injustiças.
Joan Baez teve a grande honestidade de ter condenado a invasão do Vietname pelos EUA e depois, sem qualquer dualidade de critério, a invasão do Comboja pelos vietnamitas.
