Esteve mesmo, mesmo para acontecer, mas, felizmente, não aconteceu, porque uma fuga de informação acabou por abortar o plano de boicote.
Seria uma enorme injustiça para os milhares de felgueirenses que incorporaram o cortejo. Além disso, independentemente das razões de cada um, ninguém merece ser vexado, muito menos publicamente, da forma que estava a ser pensado. Também, não seria dessa forma que o problema iria ser resolvido; pelo contrário, agrava-lo-ia e, mais uma vez, Felgueiras iria ser notícia no País pelos piores motivos.
Para quem tem preocupações sociais como nós temos, de certo modo, não podemos deixar de perceber a angústia e o prejuízo dos pequenos comerciantes afectados pela proibição de se instalarem na romaria, mas condenamos qualquer tentativa de vexame ou de violência.
Seria uma enorme injustiça para os milhares de felgueirenses que incorporaram o cortejo. Além disso, independentemente das razões de cada um, ninguém merece ser vexado, muito menos publicamente, da forma que estava a ser pensado. Também, não seria dessa forma que o problema iria ser resolvido; pelo contrário, agrava-lo-ia e, mais uma vez, Felgueiras iria ser notícia no País pelos piores motivos.
Para quem tem preocupações sociais como nós temos, de certo modo, não podemos deixar de perceber a angústia e o prejuízo dos pequenos comerciantes afectados pela proibição de se instalarem na romaria, mas condenamos qualquer tentativa de vexame ou de violência.
Para quem já foi militante, dirigente e até eleito nas listas da família socialista – com raízes no pensamento de Antero de Quental e José Fontana, do século XIX – colocar restaurantes (caros) em vez de barracas de “comes e bebes”, pode cheirar ao mais puro neo-liberalismo capitalista, do qual só pode gabar-se Milton Friedman, autor do livro “Liberdade para Escolher” e da escola política de “Chicago Boys”, que, de tão liberal que era, caiu na contradição política de ter tomado o controlo do Estado chileno ao tempo da ditadura de Augusto Pinochet.
Com efeito, aproveitamos para dizer que os políticos (já que, neste caso, a componente política se sobrepõe na organização das festas) deviam cingir os seus actos e medidas conforme o seu pensamento político – se é que o têm! –, com opções que devem ser sempre discutíveis, para serem tomadas democraticamente.
De resto, bom S. Pedro! Comam e bebem, mas cuidado com o colesterol.
Com efeito, aproveitamos para dizer que os políticos (já que, neste caso, a componente política se sobrepõe na organização das festas) deviam cingir os seus actos e medidas conforme o seu pensamento político – se é que o têm! –, com opções que devem ser sempre discutíveis, para serem tomadas democraticamente.
De resto, bom S. Pedro! Comam e bebem, mas cuidado com o colesterol.