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Parte da população da vila de Barrosas, em Idães, Felgueiras, queixa-se de estar sem água da companhia há três dias consecutivos, [desde segunda-feira passada ], e exige que sejam tomadas medidas. Trata-se do lugar do Ameal e do loteamento das Cruzes, que abrangem cerca de 300 famílias, cerca de um milhar de pessoas, que têm que se socorrer a garrafas e a bidões de água retirada das fontes para cozinhar. "Nem tomar banho podemos", dizem os moradores.
Na zona, há três cafés, uma padaria, um restaurante e um talho, que ficaram condicionados na sua actividade económica."
Todos os anos, acontece isto. Deviam resolver o problema de uma vez por todas. São muitos dias sem água, o que ninguém aguenta. Já comuniquei à Junta e à Câmara, mas não sei quanto tempo ficaremos sem água", lemanta Amélia Pinto, moradora no loteamento das Cruzes.
O JN ouviu João Roseira, das Relações Públicas das Águas do Douro e Paiva, empresa fornecedora da zona de Felgueiras, que assegurou que "o problema não é a partir do fornecimento de empresa" . "Da nossa parte, as condutas estão a fornecer devidamente aquela zona", disse.
Confrontado João Basto, engenheiro responsável da Câmara de Felgueiras pelo sistema de água, o mesmo garantiu que o assunto está a ser resolvido, aconselhou que fosse "alguém do Executivo" a dar mais explicações. Porém, o Executivo, à hora do fecho desta edição, encontrava-se em reunião.
O presidente da Junta de Idães, Augusto Faria, apreasentou, no entanto, uma justificação. "Trata-se de um problema técnico, que está a ser resolvido. Os serviços da Câmara comunicaram-me que procederão à retirada da pressão do ar nas tubagens. Como aqueles dois lugares ficam num dos pontos altos do concelho, basta faltar um dia a água para o ar penetrar e fazer pressão. Há dias, houve uma avaria a nível do Vale do Sousa, em que faltou a água por largas horas. Foi o bastante para o ar penetrar neste ponto alto e a água ter dificuldade em subir", afirmou.
