Quem esteve presente diz que foi por milagre que não se deu uma tragédia frente ao edifício dos Paços do Concelho, ontem, véspera do Corpo de Deus, aquando de uma concentração religiosa.
Inserido nas festividades programadas pela Paróquia de Margaride, assistiu-se ontem à noite ao lançamento de fogo-de-artifício, na parte de cima do jardim municipal (junto ao lago), no final de uma procissão, cujo ponto do programa festivo foi este ano incluído pela primeira vez.
Segundo pessoas que estiveram presentes perto do local, imprevisivelmente, uma das caixas do fogo-de-artifício colocadas no chão junto ao lago tombou e, já deitada no solo, terá largado, pelo menos, dois potentes foguetes. A sorte é que terá soltado os foguetes já com a caixa completamente tombada, pelo que os petardos terão batido estrondosamente nas paredes do lago, onde se encontram arbustos. O ângulo de “acção” dos foguetes, portanto, foi curto demais para fazer estragos humanos. Acima do lago, junto ao edifício da Câmara, encontrava-se ainda um número considerável de pessoas; se os foguetes se tivessem largado antes de a caixa tombar completamente, o ângulo da “acção” dos petardos seria de centenas de metros e poder-se-ia ter dado uma tragédia humana, podendo vir a atingir pessoas que estavam concentradas nas escadas do edifício municipal. Foi uma sorte depois de um azar. Melhor dizendo, foi um milagre do Corpo de Deus. Hoje de manhã o assunto era largamente comentado na cidade.
Ao fazermos este apontamento, não queremos nem estamos a pôr em causa a fiabilidade da empresa responsável pelo lançamento dos foguetes, bem como da comissão organizadora das festividades. Aliás, imprevistos destes acontecem em qualquer ponto do mundo e aos melhores profissionais.
Inserido nas festividades programadas pela Paróquia de Margaride, assistiu-se ontem à noite ao lançamento de fogo-de-artifício, na parte de cima do jardim municipal (junto ao lago), no final de uma procissão, cujo ponto do programa festivo foi este ano incluído pela primeira vez.
Segundo pessoas que estiveram presentes perto do local, imprevisivelmente, uma das caixas do fogo-de-artifício colocadas no chão junto ao lago tombou e, já deitada no solo, terá largado, pelo menos, dois potentes foguetes. A sorte é que terá soltado os foguetes já com a caixa completamente tombada, pelo que os petardos terão batido estrondosamente nas paredes do lago, onde se encontram arbustos. O ângulo de “acção” dos foguetes, portanto, foi curto demais para fazer estragos humanos. Acima do lago, junto ao edifício da Câmara, encontrava-se ainda um número considerável de pessoas; se os foguetes se tivessem largado antes de a caixa tombar completamente, o ângulo da “acção” dos petardos seria de centenas de metros e poder-se-ia ter dado uma tragédia humana, podendo vir a atingir pessoas que estavam concentradas nas escadas do edifício municipal. Foi uma sorte depois de um azar. Melhor dizendo, foi um milagre do Corpo de Deus. Hoje de manhã o assunto era largamente comentado na cidade.
Ao fazermos este apontamento, não queremos nem estamos a pôr em causa a fiabilidade da empresa responsável pelo lançamento dos foguetes, bem como da comissão organizadora das festividades. Aliás, imprevistos destes acontecem em qualquer ponto do mundo e aos melhores profissionais.