A Inspecção-Geral da Administração do Território vai realizar um inquérito junto da Câmara Municipal de Felgueiras para averiguar o alegado caso de perseguição política que o jornalista do «Jornal de Notícias» terá sido alvo.
A medida foi desencadeada na sequência de um requerimento enviado pelo deputado do Bloco de Esquerda, João Teixeira Lopes, em Janeiro deste ano, para o Ministério da Administração Interna. No documento, Teixeira Lopes alertava para a perseguição política de que tem sido alvo um funcionário da Câmara Municipal de Felgueiras.
O indivíduo em causa, José Carlos Pereira, denunciou (?!) (noticiou sobre alegadas) ilegalidades sobre o caso político-judicial do chamado “saco azul” de Felgueiras, no qual Fátima Felgueiras, que fugiu à justiça tendo ido para o Brasil, aproveitando o facto de ter dupla nacionalidade, é a principal arguida.
Desde o início das acusações, José Carlos Pereira alegadamente sofreu ameaças de morte, e, no dia 7 de Novembro, foi transferido para um edifício abarracado, sem um mínimo de condições de salubridade.
O Bloco de Esquerda denunciou a alegada irregularidade e o clima de perseguição política, tendo, de acordo com aquilo que o JANEIRO apurou, recebido, ontem, a resposta por parte do Ministério da Administração Interna. “É com satisfação que recebemos a notícia da realização de um Inquérito à Câmara Municipal de Felgueiras pela Inspecção-Geral da Administração do Território, dando conta de eventuais ilegalidades cometidas e, se for caso disso, identificando os responsáveis”, afirma o partido em comunicado enviado à imprensa.
O Bloco afirma ainda “esperar que a investigação seja célere e que os direitos em causa sejam integralmente repostos”.