Amanhã (sexta-feira) realizam-se eleições para a nova Comissão Política Concelhia do PS/Felgueiras, cujo acto vai ser disputado por Inácio Lemos (lista A) e Eduardo Bragança (lista B).
Tal como já explicámos, Eduardo Bragança, anteontem (terça-feira), acabou por desmarcar a entrevista, ao contrário do que tinha sido combinado.
Mesmo assim, por respeito aos nossos leitores, entendemos publicar as respostas de Inácio Lemos, que não deixou de corresponder ao convite. Também, tendo em atenção que os dois candidatos tomaram conhecimento antecipado das perguntas que foram feitas aos respectivos adversários, entendemos lógico e justo publicar as que tinham sido colocadas a Eduardo Bragança, não obstante não ter respondido.
1.º - DIÁRIO DE FELGUEIRAS (DF) – Quais as razões que podem justificar a recandidatura de Inácio Lemos (lista A) e a candidatura – pela primeira vez – de Eduardo Bragança (lista B)?
Inácio Lemos – Gostaria antes de mais de referir que esta candidatura não nasce apenas de uma vontade pessoal, nem é fomentada por qualquer espécie de vingança, nem está contra ninguém. Num momento importante para Felgueiras e em particular para o PS Felgueiras, um grupo de militantes constatou que seria necessário uma candidatura que reestrutura-se o PS e proporciona-se um debate sério e fundamental para Felgueiras. Na actual conjuntura, constatamos, contudo, que existe o sério risco do debate essencial não se realizar e que esta reestruturação não se mova por propostas e projectos, mas antes por lógicas de poder. Esta candidatura rejeita de modo firme e frontal posturas do tipo “quem não é por nós é contra nós”, tendo como objectivo último trazer ao terreno do quotidiano a discussão política na sua pluralidade e nas suas múltiplas e enriquecedoras facetas, de modo a construir participativamente o futuro de todos.
Eduardo Bragança – Não responde.
Eduardo Bragança – Não responde.
2.º - DF – Em traços gerais, qual o programa eleitoral de cada um?
Inácio Lemos – Na primeira linha do nosso programa destaca dois vectores fundamentais para o futuro do PS em Felgueiras: Renovar o PS, não apenas com pessoas mas também com propostas e projectos e criar condições para que o PS Felgueiras reconquiste o património político que granjeou ao longo destes anos e criar condições para que muitos dos protagonistas desse passado encontrem novamente no PS Felgueiras o seu espaço político.
Pretendemos, por isso, consolidar um projecto aberto que seja capaz de traduzir as aspirações de todos os que acreditam na possibilidade de um partido unido em torno dos seus valores essenciais, incorporando a memória do seu passado e a projecção do seu futuro, sensível aos sectores mais dinâmicos e activos da sociedade.
Pretendemos constituir um foco de inclusão política, definindo-se como motor de um processo de renovação, esta candidatura pretende criar condições para a agregação de elementos com valor cívico, intelectual e influência social para o Partido Socialista e ao fecundo trabalho que este objectiva. Procurando novos espaços e novos territórios de expressão prática do exercício da cidadania e da expressão da prática política. Eduardo Bragança – Não responde.
Inácio Lemos – Na primeira linha do nosso programa destaca dois vectores fundamentais para o futuro do PS em Felgueiras: Renovar o PS, não apenas com pessoas mas também com propostas e projectos e criar condições para que o PS Felgueiras reconquiste o património político que granjeou ao longo destes anos e criar condições para que muitos dos protagonistas desse passado encontrem novamente no PS Felgueiras o seu espaço político.
Pretendemos, por isso, consolidar um projecto aberto que seja capaz de traduzir as aspirações de todos os que acreditam na possibilidade de um partido unido em torno dos seus valores essenciais, incorporando a memória do seu passado e a projecção do seu futuro, sensível aos sectores mais dinâmicos e activos da sociedade.
Pretendemos constituir um foco de inclusão política, definindo-se como motor de um processo de renovação, esta candidatura pretende criar condições para a agregação de elementos com valor cívico, intelectual e influência social para o Partido Socialista e ao fecundo trabalho que este objectiva. Procurando novos espaços e novos territórios de expressão prática do exercício da cidadania e da expressão da prática política. Eduardo Bragança – Não responde.
3.º - DF – Qual o projecto de cada um, se é que o têm, para que o PS regresse ao poder na Câmara e na Assembleia municipais?
Inácio Lemos – A estratégia para o PS Felgueiras é apresentado em três vertentes: mudar metodologias, abrir o partido e liderar causas. Estes são os pilares fundamentais para erguer um PS renovado, forte e vencedor.
Renovado porque apresentamos uma equipa jovem e renovada, iremos reformular metodologias, maneiras de estar na política, projectando o partido para dentro através da clarificação dos processos de tomada de decisão e projectando o partido para o exterior, melhorando a sua imagem e ligação à sociedade.
Forte porque defendemos a participação de todos os militantes na tomada de decisões vitais para o partido e o integral respeito pelos órgãos eleitos. Porque promovemos a partilha de experiências inter-geracionais. Porque queremos criar condições para a maior participação de mulheres. A própria abertura à sociedade permitirá receber o contributo de simpatizantes movidos por causas comuns e que poderão engrandecer a nossa capacidade de actuação na cidade enquanto principal partido da oposição. Com estes métodos pretendemos fazer renascer o PS Felgueiras e relança-lo no futuro.
Vencedor porque reestruturado nos seus métodos e nas suas estruturas, com processos transparentes, com a integração e união de todos os socialistas de Felgueiras e com uma imagem positiva junto da opinião pública o Partido Socialista não terá dificuldades em assumir de novo o seu lugar na condução dos destinos do concelho de Felgueiras.
Será este o nosso princípio renovar, renascer e relançar o PS Felgueiras porque acreditamos em Felgueiras. Estamos certos que com esta postura de inclusão vamos colocar o PS Felgueiras novamente à frente dos destinos do nosso concelho.
Eduardo Bragança – Não responde.
4.º - DF – À parte os méritos da campanha eleitoral do movimento “Sempre Presente” em ter convencido o eleitorado, quem errou e em que se errou, dentro do PS, para tão pesada derrota do partido nas últimas eleições autárquicas?
Inácio Lemos – Foram postergadas pessoas importantes do PS Felgueiras. Outras pela sua ausência física de Felgueiras foram rapidamente esquecidas e dadas como mortas para a política. As lógicas do poder e o caciquismo toldaram algumas pessoas, o passado e o património do PS Felgueiras deixou de ser importante, foi esquecido. Alguns começaram a acreditar em falsos “profetas” e tudo o que dizia respeito ao passado era mau, péssimo. A lição que fica do último acto eleitoral autárquico é que o passado nunca deve ser renegado, faz parte de nós, da nossa identidade, da nossa história. Quem renega o seu passado não pode continuar a merecer confiança.
Eduardo Bragança – Não responde.
5.º - DF – Os dois candidatos têm em comum “encontros” e “desencontros”. Os “desencontros”, tiveram-nos, quando, em Maio de 2003, Inácio Lemos estava de “pedra e cal” ao lado do Executivo municipal – então presidido por António Pereira, depois da fuga de Fátima Felgueiras para o Brasil – e Eduardo Bragança, afecto ao núcleo do PS na Lixa, quando Horácio Reis tudo fazia para ser ele o cabeça-de-lista pelo partido à Câmara. Os “encontros”, tiveram-nos, quando, em 1 de Maio do ano passado, no Teatro Municipal, os dois estavam ao lado do candidato, José Campos, e depois, quando, em princípios de Agosto, lhe retiraram o apoio. Agora, tornam a “desencontrarem-se” politicamente…
Querem comentar?
Inácio Lemos – A política faz-se de divergências e convergências.
Eduardo Bragança – Não responde.
Inácio Lemos – A estratégia para o PS Felgueiras é apresentado em três vertentes: mudar metodologias, abrir o partido e liderar causas. Estes são os pilares fundamentais para erguer um PS renovado, forte e vencedor.
Renovado porque apresentamos uma equipa jovem e renovada, iremos reformular metodologias, maneiras de estar na política, projectando o partido para dentro através da clarificação dos processos de tomada de decisão e projectando o partido para o exterior, melhorando a sua imagem e ligação à sociedade.
Forte porque defendemos a participação de todos os militantes na tomada de decisões vitais para o partido e o integral respeito pelos órgãos eleitos. Porque promovemos a partilha de experiências inter-geracionais. Porque queremos criar condições para a maior participação de mulheres. A própria abertura à sociedade permitirá receber o contributo de simpatizantes movidos por causas comuns e que poderão engrandecer a nossa capacidade de actuação na cidade enquanto principal partido da oposição. Com estes métodos pretendemos fazer renascer o PS Felgueiras e relança-lo no futuro.
Vencedor porque reestruturado nos seus métodos e nas suas estruturas, com processos transparentes, com a integração e união de todos os socialistas de Felgueiras e com uma imagem positiva junto da opinião pública o Partido Socialista não terá dificuldades em assumir de novo o seu lugar na condução dos destinos do concelho de Felgueiras.
Será este o nosso princípio renovar, renascer e relançar o PS Felgueiras porque acreditamos em Felgueiras. Estamos certos que com esta postura de inclusão vamos colocar o PS Felgueiras novamente à frente dos destinos do nosso concelho.
Eduardo Bragança – Não responde.
4.º - DF – À parte os méritos da campanha eleitoral do movimento “Sempre Presente” em ter convencido o eleitorado, quem errou e em que se errou, dentro do PS, para tão pesada derrota do partido nas últimas eleições autárquicas?
Inácio Lemos – Foram postergadas pessoas importantes do PS Felgueiras. Outras pela sua ausência física de Felgueiras foram rapidamente esquecidas e dadas como mortas para a política. As lógicas do poder e o caciquismo toldaram algumas pessoas, o passado e o património do PS Felgueiras deixou de ser importante, foi esquecido. Alguns começaram a acreditar em falsos “profetas” e tudo o que dizia respeito ao passado era mau, péssimo. A lição que fica do último acto eleitoral autárquico é que o passado nunca deve ser renegado, faz parte de nós, da nossa identidade, da nossa história. Quem renega o seu passado não pode continuar a merecer confiança.
Eduardo Bragança – Não responde.
5.º - DF – Os dois candidatos têm em comum “encontros” e “desencontros”. Os “desencontros”, tiveram-nos, quando, em Maio de 2003, Inácio Lemos estava de “pedra e cal” ao lado do Executivo municipal – então presidido por António Pereira, depois da fuga de Fátima Felgueiras para o Brasil – e Eduardo Bragança, afecto ao núcleo do PS na Lixa, quando Horácio Reis tudo fazia para ser ele o cabeça-de-lista pelo partido à Câmara. Os “encontros”, tiveram-nos, quando, em 1 de Maio do ano passado, no Teatro Municipal, os dois estavam ao lado do candidato, José Campos, e depois, quando, em princípios de Agosto, lhe retiraram o apoio. Agora, tornam a “desencontrarem-se” politicamente…
Querem comentar?
Inácio Lemos – A política faz-se de divergências e convergências.
Eduardo Bragança – Não responde.
6. º - DF – Os dois não se sentem também responsáveis pela derrota de José Campos?
Inácio Lemos – Não.
Eduardo Bragança – Não responde.
Inácio Lemos – Não.
Eduardo Bragança – Não responde.
7.º - DF – Na opinião dos senhores, qual o papel político que PS local deverá privilegiar na relação com o movimento “Sempre Presente”, tendo em conta a proximidade e afinidade política entre os autarcas socialistas e os do “Sempre Presente”, mormente na Assembleia Municipal?
Inácio Lemos – Deve ter uma atitude de aproximação. O PS Felgueiras depara-se com o difícil papel de ser o partido, da oposição na CMF, encontrando-se em minoria na sua Câmara Municipal e na maior parte das Juntas de Freguesia. Mas sabemos que o PS não perdeu o seu património político. Será esse o nosso trabalho, reconquistar para o PS Felgueiras o património político que granjeou ao longo destes anos e criar condições para que muitos dos protagonistas desse passado encontrem novamente no PS Felgueiras o seu espaço político. Queremos contar com todos, sem sectarismos. O PS Felgueiras tem que recuperar todos aqueles que fazem parte da sua história e que são socialistas, com ou sem cartão de militante.
Eduardo Bragança – Não responde.
Inácio Lemos – Deve ter uma atitude de aproximação. O PS Felgueiras depara-se com o difícil papel de ser o partido, da oposição na CMF, encontrando-se em minoria na sua Câmara Municipal e na maior parte das Juntas de Freguesia. Mas sabemos que o PS não perdeu o seu património político. Será esse o nosso trabalho, reconquistar para o PS Felgueiras o património político que granjeou ao longo destes anos e criar condições para que muitos dos protagonistas desse passado encontrem novamente no PS Felgueiras o seu espaço político. Queremos contar com todos, sem sectarismos. O PS Felgueiras tem que recuperar todos aqueles que fazem parte da sua história e que são socialistas, com ou sem cartão de militante.
Eduardo Bragança – Não responde.
8.º - DF – Como se sentem quando se depara que Fátima Felgueiras ainda é a figura tutelar dentro do PS, principalmente entre os autarcas socialistas, sobre os quais tem um peso político muito maior do que a direcção local do partido?
Inácio Lemos – Sem qualquer ponta de ciúmes. Fátima Felgueiras fez um enorme trabalho político e humano para o PS. Foi maltratada pelo PS, por alguns dirigentes distritais e nacionais, condenaram-na antecipadamente. Fátima Felgueiras não merecia esse tratamento, porque dedicou-se sempre a Felgueiras pelo PS, deu ao PS grandes vitórias e não merecia ser mal tratada. O PS está em falta com Fátima Felgueiras, chegou a hora de se redimir e de corrigir esse comportamento.
Eduardo Bragança – Não responde.
9.º - DF – Comentem o papel político da bancada do PS na Assembleia Municipal.
Inácio Lemos – De grande responsabilidade e empenhados na defesa dos interesses de Felgueiras. Uma oposição responsável sabe que não se pode apenas mover por lógicas partidárias, deve por acima de tudo respeitar e defender os interesses de todos os Felgueirenses e é isso que o grupo parlamentar do PS na AM tem vindo a fazer. Têm tido um bom desempenho.
Eduardo Bragança – Não responde.
10.º - DF – Fernando Sampaio, autarca de Caramos, é a pessoa mais indicada para liderar a bancada do PS na Assembleia?
Inácio Lemos – Sim.
Eduardo Bragança – Não responde.
11.º - DF – Comentem o papel político do vereador do PS na Câmara Municipal, Rui Silva.
Inácio Lemos – Em sintonia com o grupo parlamentar.
Eduardo Bragança – Não responde.
12.º - DF – Durante semanas após as eleições autárquicas, o grupo mais restrito de militantes e independentes que apoiaram José Campos – tais como, Rui Brochado, José Carlos Marques da Silva, Torres Moreira, Hélder Quintela, José Quintela, entre vários – reunia-se, amiúde vezes, como uma espécie de “núcleo resistente”, a fim de definirem uma política de total independência ao poder político saído das eleições. Aliás, o PS chegou a denunciar uma alegada pressão de Fátima Felgueiras sobre os seus deputados municipais.
Os senhores acham que o caminho do PS/Felgueiras deverá ser o de afastamento gradual em relação ao “Sempre Presente” e à figura tutelar que Fátima Felgueiras ainda representa dentro do vosso partido ou o de uma ruptura mais encorajadora, para uma melhor definição da matriz política do PS/Felgueiras? Qual destas duas vias será a mais indicada para bem do concelho e para que o PS venha a regressar ao poder?
Inácio Lemos – Já afirmei que pretendemos constituir um foco de inclusão política, definindo-se como motor de um processo de renovação, esta candidatura pretende criar condições para a agregação sem rupturas, para voltar a ser o espaço político onde todos os socialistas de Felgueiras se sintam bem e possam prosseguir a sua actividade política. Devemos ter uma atitude de aproximação com todos aqueles que são socialistas.
Eduardo Bragança – Não responde.
13. º - DF – Comentem o papel político dos vereadores do PSD na Câmara Municipal, Caldas Afonso e Costa Lima.
Inácio Lemos – Colaborantes e responsáveis.
Eduardo Bragança – Não responde.
14.º - DF – E o papel político dos deputados do PSD na Assembleia Municipal?
Inácio Lemos – De grande confusão. Sem liderança e sem definição de estratégia e de linhas orientadoras. Continua a ser um grupo parlamentar com muitas vozes diferentes.
Eduardo Bragança – Não responde.
15.º - DF – Em traços gerais, qual o balanço que os senhores fazem da governação de Fátima Felgueiras nestes primeiros cinco meses do mandato?
Inácio Lemos – Positiva. Muito positiva.
Eduardo Bragança – Não responde.
16.º - DF – A Câmara Municipal tem cumprido os seus deveres com as Juntas de Freguesoa?
Inácio Lemos – Sim. Caso contrário a contestação já se tinha feito ouvir. O silêncio dos autarcas das Junta de Freguesia significa isso mesmo.
Eduardo Bragança – Não responde.
17.º - DF – O facto de o PS, actualmente, ser Oposição na Câmara e na Assembleia, não se justificaria ser criado um gabinete de apoio às Juntas de Freguesia socialistas, dadas as dificuldades burocráticas e legais com que, muitas vezes, os seus presidentes se deparam?
Inácio Lemos – Essa é uma das propostas e metodologias apresentadas no nosso projecto.
Eduardo Bragança – Não responde.
18.º - DF – O próximo aniversário sobre o 25 de Abril vai ser o primeiro em que o PS, pela primeira vez na história, não é poder em Felgueiras. Pensam organizar a habitual festa? Os apoiantes e eleitos do “Sempre Presente” farão parte da lista de convidados?
Inácio Lemos – Obviamente que vamos organizar esse jantar e naturalmente que contamos com todos os socialistas. Os militantes e simpatizantes do PS Felgueiras serão todos convidados. Fazemos questão de convidar a Presidente de Câmara, os vereadores e o Presidente da Assembleia Municipal.
Eduardo Bragança – Não responde.
19.º - DF – Estando o PS e o PSD na Oposição, em Felgueiras, não se justificaria um entendimento convergente pós-eleitoral entre os dois partidos, no sentido de melhor fiscalizarem a Câmara e a Assembleia municipais?
Inácio Lemos – O PS tem a sua própria orientação política. Os entendimentos fazem-se para servir os felgueirenses. Não vamos perder tempo com o PSD.
Eduardo Bragança – Não responde.
20.º - DF – Inácio Lemos, a lista do senhor, apoiada por Luís Simões – que desistiu a seu favor – é vista, de certa forma, como uma candidatura já em ruptura com alguns dos seus “amigos políticos” anteriores, como Orlando Sousa (“Sempre Presente”). Por outro lado, tem o apoio da JS e do seu presidente, Filipe Carvalho, politicamente próximo de Fátima Felgueiras….
Não haverá aqui alguma incoerência no seu projecto político?
Inácio Lemos – Não há incoerência nenhuma, porque não nossa candidatura não há ninguém em ruptura com quem quer que seja. Se assim não fosse não faziam parte da lista. O nosso projecto é de inclusão. Dá um certo jeito a algumas pessoas levantar essas especulações, não vou perder tempo com isso.
21.º - DF – Eduardo Bragança, a lista do senhor alberga várias sensibilidades, algumas antagónicas no passado muito recente, como, por exemplo, a sua pessoa e a pessoa de José Júlio Pereira – figura muito próximo de José Campos, a quem, ao contrário do senhor, apoiou incondicionalmente até ao fim…
Não haverá, também, aqui alguma incoerência no seu projecto político?
Eduardo Bragança – Não responde.
22.º - DF – Inácio Lemos, o senhor pode explicar aos militantes da Concelhia o que se passa sobre a propriedade e legalização da sede do partido, espaço sobre o qual, durante muito tempo, o senhor não sabia de quem era?
Inácio Lemos – A sede é um problema que a Direcção Nacional do PS tem que resolver. Já o devia ter feito. Já foram enviados todos os documentos necessários para a sua legalização.
23.º - DF – Eduardo Bragança, o nome do senhor, quer queira quer não, estará sempre conotado com o pretenso “núcleo da Lixa”, que nunca chegou a ser legalizado, do qual Horácio Reis pretendia fazer o “trampolim” para cabeça-de-lista do PS, em oposição à linha oficial, de Inácio Lemos. A sua lista é vista como a candidatura de Horácio Reis, que terá legítimas pretensões de, um dia, vir a ser presidente da Câmara.
Pode explicar?
Eduardo Bragança – Não responde.
24.º - DF – Segundo o “Correio da Manhã”, José Campos estava – não sabemos se ainda está – a braços com uma enorme dívida (mais de 60 mil euros) relativamente às despesas com a sua campanha eleitoral, que foi a campanha do vosso partido. O candidato que ganhar as eleições para a Concelhia que atitude deve tomar, nomeadamente junto dos órgãos superiores do partido, para que o assunto fique resolvido?
Inácio Lemos – É assunto que não me preocupa, estou mais preocupado com o futuro.
Eduardo Bragança – Não responde.
25.º - DF – Consta-se que uma lista de autarcas, patrocinada exclusivamente por Fátima Felgueiras, saiu frustrada, por não ter conseguido o número necessário de 47 militantes, que tinha de ser composto por um terço de mulheres.
Qual a interpretação que fazem deste facto?
Inácio Lemos – Não sei do que está a falar. É a primeira vez que oiço tal coisa. Não posso comentar o que não sei, mas, estou certo que Fátima Felgueiras não se ia intrometer neste processo.
Eduardo Bragança – Não responde.
26.º - DF – Há, entre os dois candidatos e entre alguns pré-candidatos que não vingaram um projecto, quem diga, em “off record”, que foram chamados por elementos do actual Executivo municipal, uns para se candidatarem ou apoiarem outros; outros, para desistirem, a favor de aqueloutros. Oficialmente, em “on”, algum dos senhores quer dizer se foi chamado ou não, quem os chamou e para o que foram chamados? Se não, têm conhecimento de alguns casos?
Inácio Lemos – Nunca fui chamado por ninguém, do actual executivo municipal, para falar das eleições internas do PS.
Eduardo Bragança – Não responde.
27.º - DF – Qual o comentário particular – ou seja, sem poder vinculativo – sobre os processos disciplinares instaurados a 11 militantes do PS/Felgueiras, por terem integrado as listas do movimento “Sempre Presente” nas últimas autárquicas, que estão na iminência de serem expulsos (os autos já se encontram em Lisboa, no Conselho de Jurisdição Nacional, enviados pela Distrital, que os elaborou)? O que perspectivam, os senhores, sobre as conclusões desses processos?
Inácio Lemos – É importante pôr uma pedra sobre o assunto. O melhor é mesmo deixar as coisas como estão.
Eduardo Bragança – Não responde.
28.º - DF – Pode-se dizer que o PS nacional ainda é um partido de Esquerda? E os socialistas dirigentes e autarcas de Felgueiras tem-no sido na verdade?
Inácio Lemos – Ainda é um partido de esquerda. Em Felgueiras é um partido de esquerda.
Eduardo Bragança – Não responde.
29. º- DF – Qual as grandes prioridades, por áreas, que os senhores teriam para o concelho, se fossem poder?
Inácio Lemos – Não tenho por hábito ser sombra de ninguém, por isso não quero nem tenho pretensão a ser sombra do executivo municipal. Não é para isso que me candidato.
Eduardo Bragança – Não responde.
30.º - DF – Marques Mendes disse, na pré-campanha das últimas eleições autárquicas, no Teatro Municipal, que “Felgueiras terá de deixar ser falada pelas piores razões”. O que se impõem de imediato para contrariar este fenómeno?
Inácio Lemos – Cada um de nós deve ser mais responsável, e falar de Felgueiras pela positiva. Não dar a imagem de que em Felgueiras ninguém se entende e que estamos sempre uns contra os outros, estas atitudes estão associadas com a educação e cultura de cada um de nós. Ainda vamos a tempo de mudar tudo isto e de transmitir uma imagem positiva de Felgueiras para o exterior. Haja vontade para isso, quem faz a terra são as pessoas.
Eduardo Bragança – Não responde.
31.º - DF – Se se repetir, eventualmente, em Felgueiras, antes do final do presente mandato, uma situação idêntica ao que aconteceu em Maio de 2003 – altura em que a presidente da Câmara fugiu para o Brasil, provocando a deriva política de que todos temos na memória –, qual deverá ser a posição do PS? Deverá pedir a queda do Executivo e eleições autárquicas antecipadas ou, como fez nessa altura, segurá-lo, mesmo contra a vontade das estruturas distrital e nacional do partido, como foi o caso?
Inácio Lemos – Vamos pensar de forma positiva e que este executivo irá cumprir o seu mandato. É isso que desejo e espero.
Eduardo Bragança – Não responde.
32.º - DF - Comentem a seguinte frase do italiano Garibáldi: “Mudar algo para que tudo fique na mesma”.
Inácio Lemos – Quando se muda algo se modifica. As mudanças implicam transformações, não sou defensor de mudanças para que tudo fique igual. Há sempre algo que muda, para melhor ou para pior. Se tudo ficar na mesma é porque não houve mudança.
Eduardo Bragança – Não responde.
33.º - DF – Inácio Lemos, o senhor quer colocar algumas perguntas ao seu adversário?
Inácio Lemos – Não
34.º DF – Eduardo Bragança, o senhor quer colocar algumas perguntas ao seu adversário?
Eduardo Bragança – Não responde/não pergunta.
35.º - Inácio Lemos, como classifica este processo eleitoral? Existiram irregularidades e/ou atropelos durante a elaboração da candidatura?
Inácio Lemos – Este processo eleitoral está a cair numa situação que não prestigia o PS Felgueiras. Os conflitos antigos continuam bem presentes e como consequência disso mesmo, está a transformar-se estas eleições num espaço de guerrilha e intimidação. O exemplo disso mesmo são as constantes ameaças de que tenho sido vítima e o episódio das senhoras de Revinhade.
Inácio Lemos – Sem qualquer ponta de ciúmes. Fátima Felgueiras fez um enorme trabalho político e humano para o PS. Foi maltratada pelo PS, por alguns dirigentes distritais e nacionais, condenaram-na antecipadamente. Fátima Felgueiras não merecia esse tratamento, porque dedicou-se sempre a Felgueiras pelo PS, deu ao PS grandes vitórias e não merecia ser mal tratada. O PS está em falta com Fátima Felgueiras, chegou a hora de se redimir e de corrigir esse comportamento.
Eduardo Bragança – Não responde.
9.º - DF – Comentem o papel político da bancada do PS na Assembleia Municipal.
Inácio Lemos – De grande responsabilidade e empenhados na defesa dos interesses de Felgueiras. Uma oposição responsável sabe que não se pode apenas mover por lógicas partidárias, deve por acima de tudo respeitar e defender os interesses de todos os Felgueirenses e é isso que o grupo parlamentar do PS na AM tem vindo a fazer. Têm tido um bom desempenho.
Eduardo Bragança – Não responde.
10.º - DF – Fernando Sampaio, autarca de Caramos, é a pessoa mais indicada para liderar a bancada do PS na Assembleia?
Inácio Lemos – Sim.
Eduardo Bragança – Não responde.
11.º - DF – Comentem o papel político do vereador do PS na Câmara Municipal, Rui Silva.
Inácio Lemos – Em sintonia com o grupo parlamentar.
Eduardo Bragança – Não responde.
12.º - DF – Durante semanas após as eleições autárquicas, o grupo mais restrito de militantes e independentes que apoiaram José Campos – tais como, Rui Brochado, José Carlos Marques da Silva, Torres Moreira, Hélder Quintela, José Quintela, entre vários – reunia-se, amiúde vezes, como uma espécie de “núcleo resistente”, a fim de definirem uma política de total independência ao poder político saído das eleições. Aliás, o PS chegou a denunciar uma alegada pressão de Fátima Felgueiras sobre os seus deputados municipais.
Os senhores acham que o caminho do PS/Felgueiras deverá ser o de afastamento gradual em relação ao “Sempre Presente” e à figura tutelar que Fátima Felgueiras ainda representa dentro do vosso partido ou o de uma ruptura mais encorajadora, para uma melhor definição da matriz política do PS/Felgueiras? Qual destas duas vias será a mais indicada para bem do concelho e para que o PS venha a regressar ao poder?
Inácio Lemos – Já afirmei que pretendemos constituir um foco de inclusão política, definindo-se como motor de um processo de renovação, esta candidatura pretende criar condições para a agregação sem rupturas, para voltar a ser o espaço político onde todos os socialistas de Felgueiras se sintam bem e possam prosseguir a sua actividade política. Devemos ter uma atitude de aproximação com todos aqueles que são socialistas.
Eduardo Bragança – Não responde.
13. º - DF – Comentem o papel político dos vereadores do PSD na Câmara Municipal, Caldas Afonso e Costa Lima.
Inácio Lemos – Colaborantes e responsáveis.
Eduardo Bragança – Não responde.
14.º - DF – E o papel político dos deputados do PSD na Assembleia Municipal?
Inácio Lemos – De grande confusão. Sem liderança e sem definição de estratégia e de linhas orientadoras. Continua a ser um grupo parlamentar com muitas vozes diferentes.
Eduardo Bragança – Não responde.
15.º - DF – Em traços gerais, qual o balanço que os senhores fazem da governação de Fátima Felgueiras nestes primeiros cinco meses do mandato?
Inácio Lemos – Positiva. Muito positiva.
Eduardo Bragança – Não responde.
16.º - DF – A Câmara Municipal tem cumprido os seus deveres com as Juntas de Freguesoa?
Inácio Lemos – Sim. Caso contrário a contestação já se tinha feito ouvir. O silêncio dos autarcas das Junta de Freguesia significa isso mesmo.
Eduardo Bragança – Não responde.
17.º - DF – O facto de o PS, actualmente, ser Oposição na Câmara e na Assembleia, não se justificaria ser criado um gabinete de apoio às Juntas de Freguesia socialistas, dadas as dificuldades burocráticas e legais com que, muitas vezes, os seus presidentes se deparam?
Inácio Lemos – Essa é uma das propostas e metodologias apresentadas no nosso projecto.
Eduardo Bragança – Não responde.
18.º - DF – O próximo aniversário sobre o 25 de Abril vai ser o primeiro em que o PS, pela primeira vez na história, não é poder em Felgueiras. Pensam organizar a habitual festa? Os apoiantes e eleitos do “Sempre Presente” farão parte da lista de convidados?
Inácio Lemos – Obviamente que vamos organizar esse jantar e naturalmente que contamos com todos os socialistas. Os militantes e simpatizantes do PS Felgueiras serão todos convidados. Fazemos questão de convidar a Presidente de Câmara, os vereadores e o Presidente da Assembleia Municipal.
Eduardo Bragança – Não responde.
19.º - DF – Estando o PS e o PSD na Oposição, em Felgueiras, não se justificaria um entendimento convergente pós-eleitoral entre os dois partidos, no sentido de melhor fiscalizarem a Câmara e a Assembleia municipais?
Inácio Lemos – O PS tem a sua própria orientação política. Os entendimentos fazem-se para servir os felgueirenses. Não vamos perder tempo com o PSD.
Eduardo Bragança – Não responde.
20.º - DF – Inácio Lemos, a lista do senhor, apoiada por Luís Simões – que desistiu a seu favor – é vista, de certa forma, como uma candidatura já em ruptura com alguns dos seus “amigos políticos” anteriores, como Orlando Sousa (“Sempre Presente”). Por outro lado, tem o apoio da JS e do seu presidente, Filipe Carvalho, politicamente próximo de Fátima Felgueiras….
Não haverá aqui alguma incoerência no seu projecto político?
Inácio Lemos – Não há incoerência nenhuma, porque não nossa candidatura não há ninguém em ruptura com quem quer que seja. Se assim não fosse não faziam parte da lista. O nosso projecto é de inclusão. Dá um certo jeito a algumas pessoas levantar essas especulações, não vou perder tempo com isso.
21.º - DF – Eduardo Bragança, a lista do senhor alberga várias sensibilidades, algumas antagónicas no passado muito recente, como, por exemplo, a sua pessoa e a pessoa de José Júlio Pereira – figura muito próximo de José Campos, a quem, ao contrário do senhor, apoiou incondicionalmente até ao fim…
Não haverá, também, aqui alguma incoerência no seu projecto político?
Eduardo Bragança – Não responde.
22.º - DF – Inácio Lemos, o senhor pode explicar aos militantes da Concelhia o que se passa sobre a propriedade e legalização da sede do partido, espaço sobre o qual, durante muito tempo, o senhor não sabia de quem era?
Inácio Lemos – A sede é um problema que a Direcção Nacional do PS tem que resolver. Já o devia ter feito. Já foram enviados todos os documentos necessários para a sua legalização.
23.º - DF – Eduardo Bragança, o nome do senhor, quer queira quer não, estará sempre conotado com o pretenso “núcleo da Lixa”, que nunca chegou a ser legalizado, do qual Horácio Reis pretendia fazer o “trampolim” para cabeça-de-lista do PS, em oposição à linha oficial, de Inácio Lemos. A sua lista é vista como a candidatura de Horácio Reis, que terá legítimas pretensões de, um dia, vir a ser presidente da Câmara.
Pode explicar?
Eduardo Bragança – Não responde.
24.º - DF – Segundo o “Correio da Manhã”, José Campos estava – não sabemos se ainda está – a braços com uma enorme dívida (mais de 60 mil euros) relativamente às despesas com a sua campanha eleitoral, que foi a campanha do vosso partido. O candidato que ganhar as eleições para a Concelhia que atitude deve tomar, nomeadamente junto dos órgãos superiores do partido, para que o assunto fique resolvido?
Inácio Lemos – É assunto que não me preocupa, estou mais preocupado com o futuro.
Eduardo Bragança – Não responde.
25.º - DF – Consta-se que uma lista de autarcas, patrocinada exclusivamente por Fátima Felgueiras, saiu frustrada, por não ter conseguido o número necessário de 47 militantes, que tinha de ser composto por um terço de mulheres.
Qual a interpretação que fazem deste facto?
Inácio Lemos – Não sei do que está a falar. É a primeira vez que oiço tal coisa. Não posso comentar o que não sei, mas, estou certo que Fátima Felgueiras não se ia intrometer neste processo.
Eduardo Bragança – Não responde.
26.º - DF – Há, entre os dois candidatos e entre alguns pré-candidatos que não vingaram um projecto, quem diga, em “off record”, que foram chamados por elementos do actual Executivo municipal, uns para se candidatarem ou apoiarem outros; outros, para desistirem, a favor de aqueloutros. Oficialmente, em “on”, algum dos senhores quer dizer se foi chamado ou não, quem os chamou e para o que foram chamados? Se não, têm conhecimento de alguns casos?
Inácio Lemos – Nunca fui chamado por ninguém, do actual executivo municipal, para falar das eleições internas do PS.
Eduardo Bragança – Não responde.
27.º - DF – Qual o comentário particular – ou seja, sem poder vinculativo – sobre os processos disciplinares instaurados a 11 militantes do PS/Felgueiras, por terem integrado as listas do movimento “Sempre Presente” nas últimas autárquicas, que estão na iminência de serem expulsos (os autos já se encontram em Lisboa, no Conselho de Jurisdição Nacional, enviados pela Distrital, que os elaborou)? O que perspectivam, os senhores, sobre as conclusões desses processos?
Inácio Lemos – É importante pôr uma pedra sobre o assunto. O melhor é mesmo deixar as coisas como estão.
Eduardo Bragança – Não responde.
28.º - DF – Pode-se dizer que o PS nacional ainda é um partido de Esquerda? E os socialistas dirigentes e autarcas de Felgueiras tem-no sido na verdade?
Inácio Lemos – Ainda é um partido de esquerda. Em Felgueiras é um partido de esquerda.
Eduardo Bragança – Não responde.
29. º- DF – Qual as grandes prioridades, por áreas, que os senhores teriam para o concelho, se fossem poder?
Inácio Lemos – Não tenho por hábito ser sombra de ninguém, por isso não quero nem tenho pretensão a ser sombra do executivo municipal. Não é para isso que me candidato.
Eduardo Bragança – Não responde.
30.º - DF – Marques Mendes disse, na pré-campanha das últimas eleições autárquicas, no Teatro Municipal, que “Felgueiras terá de deixar ser falada pelas piores razões”. O que se impõem de imediato para contrariar este fenómeno?
Inácio Lemos – Cada um de nós deve ser mais responsável, e falar de Felgueiras pela positiva. Não dar a imagem de que em Felgueiras ninguém se entende e que estamos sempre uns contra os outros, estas atitudes estão associadas com a educação e cultura de cada um de nós. Ainda vamos a tempo de mudar tudo isto e de transmitir uma imagem positiva de Felgueiras para o exterior. Haja vontade para isso, quem faz a terra são as pessoas.
Eduardo Bragança – Não responde.
31.º - DF – Se se repetir, eventualmente, em Felgueiras, antes do final do presente mandato, uma situação idêntica ao que aconteceu em Maio de 2003 – altura em que a presidente da Câmara fugiu para o Brasil, provocando a deriva política de que todos temos na memória –, qual deverá ser a posição do PS? Deverá pedir a queda do Executivo e eleições autárquicas antecipadas ou, como fez nessa altura, segurá-lo, mesmo contra a vontade das estruturas distrital e nacional do partido, como foi o caso?
Inácio Lemos – Vamos pensar de forma positiva e que este executivo irá cumprir o seu mandato. É isso que desejo e espero.
Eduardo Bragança – Não responde.
32.º - DF - Comentem a seguinte frase do italiano Garibáldi: “Mudar algo para que tudo fique na mesma”.
Inácio Lemos – Quando se muda algo se modifica. As mudanças implicam transformações, não sou defensor de mudanças para que tudo fique igual. Há sempre algo que muda, para melhor ou para pior. Se tudo ficar na mesma é porque não houve mudança.
Eduardo Bragança – Não responde.
33.º - DF – Inácio Lemos, o senhor quer colocar algumas perguntas ao seu adversário?
Inácio Lemos – Não
34.º DF – Eduardo Bragança, o senhor quer colocar algumas perguntas ao seu adversário?
Eduardo Bragança – Não responde/não pergunta.
35.º - Inácio Lemos, como classifica este processo eleitoral? Existiram irregularidades e/ou atropelos durante a elaboração da candidatura?
Inácio Lemos – Este processo eleitoral está a cair numa situação que não prestigia o PS Felgueiras. Os conflitos antigos continuam bem presentes e como consequência disso mesmo, está a transformar-se estas eleições num espaço de guerrilha e intimidação. O exemplo disso mesmo são as constantes ameaças de que tenho sido vítima e o episódio das senhoras de Revinhade.