quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Continuam os insultos

A saga dos insultos continua.
Hoje combinei com um amigo irmos tomar café pelas 18 horas ao “Roseira Brava”, que fica na Avenida Magalhães Lemos, mesmo em frente ao Conservatório de Música de Felgueiras.
Ao fim de dez minutos de cavaqueira, entra de olhos expandidos encarando os meus um incondicional e sempre presente apoiante de um movimento político. Ao balcão, não sei o que tomou; sei que estava envinagrado mandando-me insultos e apelidando-me de “deficiente”.
Não respondi, como é óbvio, sendo esta atitude a melhor resposta; continuei cavaqueando com o meu amigo. Ao fim de cerca de três minutos, o homem deixou o balcão, aproximou-se de nós e os insultos subiram de tom, continuando a chamar-me “deficiente”. Até que saiu pela porta fora, com os olhos sempre presentes nos meus, em tom de provocação.
Não sei se vinha comandado ou não – provavelmente apenas procura emprego para algum filho.
Não é meu hábito trazer a este blog assuntos escritos na primeira pessoa nem vir fazer “queixinhas”, mas entendo que este é um assunto de interesse público, que merece ficar registado, tanto mais por estar relacionado com esta minha atitude de teimar em usar o direito inalienável de expressão, consagrado na Constituição Portuguesa.
“No chão do medo tomam os vencidos” – cantava o saudoso Zeca Afonso.