segunda-feira, setembro 19, 2005

12 brasileiras detidas em Lameiro Morto

A GNR deteve, na madrugada de ontem, 14 mulheres brasileiras e dois homens portugueses, na sequência de uma rusga a uma casa de alterne em Felgueiras. Os dois indivíduos, de 25 e 35 anos, são suspeitos dos crimes de lenocínio (favorecimento da prostituição) e auxílio à imigração ilegal.Passavam 30 minutos da meia-noite quando os militares do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Penafiel deram início à operação de fiscalização de um bar situado no lugar do Lameiro Morto, na freguesia de Friande.A GNR mobilizou 48 homens e 14 viaturas para a rusga. Segundo o tenente Adriano Rocha, que liderou a operação, "os detidos e os clientes que estavam no bar não ofereceram resistência". Ao contrário do que sucedera em operação idêntica, no ano passado.Então o estabelecimento denominava-se "Arte Nova" e foram detidas 20 mulheres brasileiras, todas em situação ilegal no nosso país. Ainda segundo fonte policial, apesar do bar ter agora, aparentemente, nova gerência, "na prática, estavam as mesmas pessoas por trás do negócio".A rusga da madrugada passada resultou na detenção de 14 brasileiras, todas ilegais e a maioria já notificada para abandonar Portugal.Foram igualmente detidos um funcionário do estabelecimento e o gerente do bar, e apreendido diverso material, nomeadamente a carrinha que servia para transportar as funcionárias. Os detidos foram levados para os postos de Amarante, Penafiel, Campo, Baião, Vila Meã, Paredes e Lousada e serão hoje presentes ao tribunal de Felgueiras.
Números: 14 brasileiras
detidas ontem por permanência ilegal no país e desobediência à ordem de abandonar o espaço Schengen. Têm idades entre os 23 e os 37 anos e residem em Lousada, Felgueiras, Guimarães e Braga. 20brasileiras tinham sido detidas, em Setembro de 2004, na mesma casa de alterne, que então se chamava "Arte Nova", e que na altura recebeu ordem de encerramento. Um ano depois, estava de novo em pleno funcionamento.
(JORNAL DE NOTÍCIAS, 19 de Setembro de 2005)
Foto do JN (direitos reservados)