Em finais do mês de Maio, um grupo de apoiantes de Fátima Felgueiras entendeu dar o primeiro passo para a criação de um movimento independente de recandidatura da ex-autarca, que, como se sabe, se encontra no Brasil, fugida à Justiça.
Tal como foi amplamente noticiado pela Comunicação Social nacional, na altura, a primeira reunião desse grupo embrionário para a criação do movimento reuniu-se nas instalações do Centro Pastoral João Paulo II, da propriedade da Confraria de Santa Quitéria, onde participaram dez pessoas, a saber: Horácio Reis, Sousa Oliveira, António Pereira, Fernando Marinho (vereador), Manuel Jesus, presidente da Junta de Vila Fria, entre outros. Uma parte deles é constituída por irmãos da dita confraria, inclusive Horácio Reis, ex-juiz da mesma, o que se afigura mais grave, em termos religiosos.
O caso, na altura, provocou polémica nos meios políticos locais e o assunto chegou ao conhecimento do pároco de Margaride e do bispo do Porto, D. Armindo. Os estatutos da Confraria proíbem a realização de reuniões de cariz política naquele espaço. Aliás, segundo um eclesiástico, até hoje naquele centro pastoral ainda não se realizou um único encontro verdadeiramente pastoral – normalmente, tem sido alugado para outros fins, não religiosos. Até o Tribunal de Felgueiras pediu aquelas instalações emprestadas para o julgamento do processo do “saco azul”, matéria sobre a qual o bispo do Porto já manifestou, por escrito, parecer desfavorável.
Recorde-se que João Sampaio, juiz da confraria, confrontado pela Comunicação Social, disse, dias depois, que desconhecia que a reunião tinha sido realizada. Recordou-se apenas que, naquele dia (uma sexta-feira), Horácio Reis se tinha apoderado das chaves.
Volvidos alguns dias, em reunião, a direcção da Confraria tomou a decisão de levantar um processo disciplinar a Horácio Reis e solicitou-lhe a defesa por escrito. Horácio respondeu negando os factos, que foram testemunhados por várias pessoas, que, no dia da reunião “clandestina”, estiveram presentes na alameda para além da 1 hora da madrugada. Aliás, tanto quanto sabemos, pessoas houve, inclusive da direcção da Confraria, que testemunharam pessoalmente os factos ao bispo, D. Armindo. O caso, portanto, não foi inventado pela Comunicação Social.
No entanto, perante a resposta de Horácio Reis, a negar os factos, segundo fontes eclesiásticas, a direcção da Confraria prepara-se para arquivar o processo “por falta de provas”.
Um espaço religioso faz parte da alma de quem pratica a adoração ao sagrado; no caso concreto, a Jesus Cristo, “o próprio Deus na Terra”. Utilizar um espaço que é (devia ser) de todos os cristãos, para além de ser de uma falta de estética, é, sobretudo, um gesto de profanação dos mais nobres sentimentos, nomeadamente, daqueles (quase sempre, os mais pobres e os mais desfavorecidos da sociedade) que, em peregrinação, depositam uma parte importante do seu pequeno pecúlio na caixa das esmolas, das quais foram construídas as instalações daquele centro pastoral. Quantas lágrimas de sofrimento e de último desespero não estão depositadas naquelas pedras? As autoridades eclesiásticas com poder de actuarem em conformidade não deverão “lavar as mãos” de um caso que nos entristece – a nós e a qualquer a pessoa, crente ou não. Aparte a fé de cada um, com Deus ou sem Deus, estão em causa sentimentos e gestos de pessoas que foram ultrajadas na sua crença.
Cometer um erro é humano; não corrigi-lo, é lamentável; negá-lo, é feio e é sinal de futura reincidência.
A direcção da Confraria de Santa Quitéria só não apurará a verdade se não quiser. Se assim for, legitimamente compreendemos que o senhor João Sampaio está na confraria apenas para ser juiz, tendo por trás de si outros “donos” da associação, lamentavelmente, ocultos. Se, por outro lado, as autoridades eclesiásticas, na “falta de ordem” na Confraria, não quiserem tomar uma posição firme e coerente, então, podem dizer nos altares que o pagamento de promessas é a mesma coisa que fomentar os vendilhões do templo, que faziam negócio na Casa do Pai e foram expulsos por Jesus Cristo à chicotada.
Tal como foi amplamente noticiado pela Comunicação Social nacional, na altura, a primeira reunião desse grupo embrionário para a criação do movimento reuniu-se nas instalações do Centro Pastoral João Paulo II, da propriedade da Confraria de Santa Quitéria, onde participaram dez pessoas, a saber: Horácio Reis, Sousa Oliveira, António Pereira, Fernando Marinho (vereador), Manuel Jesus, presidente da Junta de Vila Fria, entre outros. Uma parte deles é constituída por irmãos da dita confraria, inclusive Horácio Reis, ex-juiz da mesma, o que se afigura mais grave, em termos religiosos.
O caso, na altura, provocou polémica nos meios políticos locais e o assunto chegou ao conhecimento do pároco de Margaride e do bispo do Porto, D. Armindo. Os estatutos da Confraria proíbem a realização de reuniões de cariz política naquele espaço. Aliás, segundo um eclesiástico, até hoje naquele centro pastoral ainda não se realizou um único encontro verdadeiramente pastoral – normalmente, tem sido alugado para outros fins, não religiosos. Até o Tribunal de Felgueiras pediu aquelas instalações emprestadas para o julgamento do processo do “saco azul”, matéria sobre a qual o bispo do Porto já manifestou, por escrito, parecer desfavorável.
Recorde-se que João Sampaio, juiz da confraria, confrontado pela Comunicação Social, disse, dias depois, que desconhecia que a reunião tinha sido realizada. Recordou-se apenas que, naquele dia (uma sexta-feira), Horácio Reis se tinha apoderado das chaves.
Volvidos alguns dias, em reunião, a direcção da Confraria tomou a decisão de levantar um processo disciplinar a Horácio Reis e solicitou-lhe a defesa por escrito. Horácio respondeu negando os factos, que foram testemunhados por várias pessoas, que, no dia da reunião “clandestina”, estiveram presentes na alameda para além da 1 hora da madrugada. Aliás, tanto quanto sabemos, pessoas houve, inclusive da direcção da Confraria, que testemunharam pessoalmente os factos ao bispo, D. Armindo. O caso, portanto, não foi inventado pela Comunicação Social.
No entanto, perante a resposta de Horácio Reis, a negar os factos, segundo fontes eclesiásticas, a direcção da Confraria prepara-se para arquivar o processo “por falta de provas”.
Um espaço religioso faz parte da alma de quem pratica a adoração ao sagrado; no caso concreto, a Jesus Cristo, “o próprio Deus na Terra”. Utilizar um espaço que é (devia ser) de todos os cristãos, para além de ser de uma falta de estética, é, sobretudo, um gesto de profanação dos mais nobres sentimentos, nomeadamente, daqueles (quase sempre, os mais pobres e os mais desfavorecidos da sociedade) que, em peregrinação, depositam uma parte importante do seu pequeno pecúlio na caixa das esmolas, das quais foram construídas as instalações daquele centro pastoral. Quantas lágrimas de sofrimento e de último desespero não estão depositadas naquelas pedras? As autoridades eclesiásticas com poder de actuarem em conformidade não deverão “lavar as mãos” de um caso que nos entristece – a nós e a qualquer a pessoa, crente ou não. Aparte a fé de cada um, com Deus ou sem Deus, estão em causa sentimentos e gestos de pessoas que foram ultrajadas na sua crença.
Cometer um erro é humano; não corrigi-lo, é lamentável; negá-lo, é feio e é sinal de futura reincidência.
A direcção da Confraria de Santa Quitéria só não apurará a verdade se não quiser. Se assim for, legitimamente compreendemos que o senhor João Sampaio está na confraria apenas para ser juiz, tendo por trás de si outros “donos” da associação, lamentavelmente, ocultos. Se, por outro lado, as autoridades eclesiásticas, na “falta de ordem” na Confraria, não quiserem tomar uma posição firme e coerente, então, podem dizer nos altares que o pagamento de promessas é a mesma coisa que fomentar os vendilhões do templo, que faziam negócio na Casa do Pai e foram expulsos por Jesus Cristo à chicotada.