Doroteia Pinto
A partir do próximo domingo, o DIÁRIO DE FELGUEIRAS terá a
grata honra de contar com a colaboração da artista plástica e professora
Doroteia Pinto, que todas as semanas publicará neste espaço uma obra da sua
autoria: pinturas e desenhos.
O nosso agradecimento.
Biografia
Nasceu em 24 de Outubro de 1967.
Frequentou a Escola Superior Artística do Porto, concluindo o
Bacharelato em Desenho em 1987.
Entre 1992 e 2000 foi professora da disciplina de Educação
Visual em várias escolas do país, tendo sido responsável por vários projectos
na sua área e tendo desempenhado funções de coordenação e organização de
actividades artísticas.
Em 2000, por
motivos de ordem profissional, vai residir para Elvas. Neste mesmo ano tem os
primeiros contactos com artistas de Badajoz e inicia-se na pintura
No ano de 2003, começa a trabalhar em desenho de figura
humana, no seu atelier e é aqui que encontra a força da sua expressão artística.
Em 2004, frequenta em Badajoz a Escola de Artes Eduardo
Covarsi, aperfeiçoando desse modo os seus conhecimentos em desenho.
Paralelamente, frequenta aulas de pintura. Profissionalmente, o seu
relacionamento com o Prof. Angel Perez, de quem havia sido aluna, ao longo dos
anos quatro anos, marca-a de forma muito profunda e dedica-se totalmente ao
desenho de figura humana. Realiza os seus primeiros trabalhos que são
comercializados.
Exposições
Exposição de Desenho no Anfiteatro de Florbela Espanca, em
Vila Viçosa
Exposição de Desenho na Pousada de Alvito
Exposição de Desenho no Museu de Fotografia, em Elvas
Exposição de Desenho no Centro cultural de Campo Maior
Exposição de Desenho na Caja de Badajoz
Exposição de Desenho na Velha-a-aBranca, em Braga
Mostra de Desenho no Restaurante Fábrica dos sentidos, em S. João da Madeira
Exposição na Pauta Humana, em Águeda
Exposição na Pauta Humana, em Águeda
Sinopse
Amo o desenho como veículo
de expressão pessoal. Os trabalhos que apresento aqui, representam uma forma de
comunicar imagens/conceitos que povoam o meu universo interior. O processo que
decorre na materialização de tais imagens, faz-se de forma espontânea, numa
espécie de diálogo dinâmico em que o próprio desenho comunica o que quer ver
expressado e nesse sentido ganhando vida própria. Assim, parecem resultar do
desenvolvimento da minha própria intuição ao longo do percurso criativo e do
que na realidade é importante para mim comunicar. Surge como um processo que me
habilita a ir mais longe e mais além dentro de mim e entendendo como o
movimento de constante procura e encontro com o que verdadeiramente pede
expressão. Nesse sentido, os pontos, as linhas e as manchas vão surgindo
tranquilamente, sem um controlo pré-determinado da minha parte.
Senti necessidade de
integrar uma frase poética manuscrita como desfecho da ideia visual que se
completa.